P!nk – Wild Hearts Can’t Be Broken
por André Felipe de Medeiros @ 30/01/2018

Cantora aproveita as qualidades mais humanas com que tem trabalhado já há um bom tempo dentro da estética do pop mainstream e interpreta a balada com emoção
Cantora aproveita as qualidades mais humanas com que tem trabalhado já há um bom tempo dentro da estética do pop mainstream e interpreta a balada com emoção
Obra comandada por Marcelo Perdido segue as tendências distópicas que vemos nos clipes ultimamente em um universo herdeiro da estética televisiva dos longínquos anos 1980
Na mesma pegada “genérica de qualidade” do single, produção peca pela falta de originalidade, mas entrega um excelente trabalho de diálogo com as linguagens do vídeo e do mainstream
Produção simples traz músico e banda em um estúdio com imagens variadas intercaladas, incluindo a declamação das falas presentes na faixa por uma atriz no mesmo cenário
Parceria entre a cantora e o rapper ganha clipe que explora o abuso de álcool e drogas a partir da pressão de um grupo social – justamente o tema da música – em produção interessante
Produção relativamente simples mostra-se uma pequena obra prima da linguagem dos videoclipes ao trazer um grande alinhamento da música com aquilo que se passa na tela
Cantora protagoniza produção de direção de arte impecável que leva para um lugar ainda mais lúdico toda aquela estética plastificada e pós-moderna tão presente na música pop
Com produção de ninguém menos do que La Blogothèque, vídeo ao vivo, lançado como “clipe oficial” da faixa, coloca a música em primeiro lugar em ótimo plano sequência
Pegada otimista da música é amparada por cores quentes e um aspecto lúdico bem-vindo na narrativa do luto de uma mulher que vaga por aí sem muito rumo após morte do companheiro