Rockologia: A Irlanda se reinventa com o U2

No início dos anos 1980 em Dublin, Irlanda, surgia no embalo da onda pós-punk que assolava o planeta uma nova banda que conseguiu criar sua própria identidade musical e se tornar uma das maiores bandas de Rock já vistas: O U2.

Formada por Bono Vox, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Junior, a banda conseguiu criar e se utilizar de características bem particulares em seu som e de forma bastante promissora, o que garantiu a eles um reconhecimento imediato ao redor do mundo. O U2 se tornou um dos principais símbolos nacionais Irlandeses, contribuindo para ajudar o seu país de origem a se reerguer, pois passava por sérios problemas econômicos.

Naquela época, a Irlanda passava por uma grande dificuldade econômica causada pela forte emigração de sua população trabalhadora para outros países da Europa. Para driblar estes problemas, por sorte, muitas destas pessoas retornaram ao seu país com um nível alto de experiência profissional e acadêmica, e acima de tudo movidos pelo nacionalismo. O país teve condições de se reeguer economicamente, iniciando uma industrialização rápida e de alta tecnologia que visava a inserção da nação no mercado global cada vez mais competitivo. O U2 foi fundamental neste episódio, pois era um símbolo nacional irlandês que tomava conta do planeta com seu sucesso avassalador.

Após este período turbulento, a Irlanda se recuperou com louvor e o U2 continuou a emplacar sucessos nas décadas seguintes até atualmente. A banda que honrou as três cores da bandeira de seu país possui um diferencial que está além do carisma de seus integrantes: está na sua capacidade de reinvenção constante em cada contexto que o mundo do Rock cria, assim como a promissora nação irlandesa e sua inserção no cenário econômico mundial.

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