Keira Knightley e sua Performance Angelical
Aí você está desesperado pra conhecer um filme legal, com uma trilha sonora exuberante, com um roteiro intrigante, mas, ao mesmo tempo, simples, com uma sinergia incrível. Ops, e não é que tudo isso acontece num filme só? Há uns meses, eu googlei por algumas críticas gringas sobre lançamentos. Os jornalistas de lá falavam bem de um tal de Begin Again, dirigido pelo mesmo cara de Once – Apenas uma Vez. Logo imaginei que o filme poderia ser muito bom, contanto que as músicas também produzidas para tal fossem tão inspiradas quanto o primeiro filme dele. Na última semana, olhando pelo app do Cinemark no meu celular, descubro que ele, mais conhecido como Mesmo se Nada Der Certo no Brasil, estava em cartaz. Opa, esperei sábado chegar e corri pra lá com a namorada.
Todos aqueles adjetivos ditos nas primeiras linhas se encaixam perfeitamente e eu poderia passar mais um tempo aqui falando deste musical. Antes que você que já viu o filme discorde, deixe-me fazer as devidas ponderações negativas (ao meu ver): 1) Tem Adam Levine (Maroon 5) atuando e cantando; 2) O roteiro tende para o lado meloso americano; 3) Tem pequenas cenas de comédia para fazer o público rir, bem forçado em certas coisas. Como só consegui lembrar-me de três pontos negativos, volto aos positivos. As canções são espetaculares, cantadas todas incrivelmente pela bela voz inglesa da Keira Knightley que, surpreendentemente, canta no tom, afinada e dando uma sutileza digna para todas as músicas. Aliás, outro ponto positivo: cara, como a Keira consegue ser tão inglesa-fofa?
Todos os clipes são lindos; filmados pela caótica paisagem nova-iorquina, a melancolia com a paz de cada acorde te faz esquecer que NY existe ao fundo, com aquele ar meio paulistano frenético (numa escala dez vezes pior). Não gosto muito de resenhar filmes, então vou deixá-los pegar a garota ou o garoto e partir para o cinema já! Lembre-se: esta deve ser a última semana em cartaz!