2018: Um Resumo Crítico

Da mesma forma como nos últimos anos, o Música Pavê tirou seus cinco últimos “dias úteis” do ano, antes de um pequeno recesso, para publicar o resultado de nossas reflexões sobre o que vivemos na música – e além dela – nos últimos doze meses.

2018 não foi um ano qualquer no Brasil ou no mundo, um período marcado por intensidades e necessidades de resistência contra ataques dos mais diversos. Ninguém parece ter saído ileso. Mas a música esteve lá, dando voz, dando abrigo, dando força. 

Foram meses intensos também em outros aspectos no site. Foi o ano em que mais mostramos novas bandas, mais fizemos lançamentos exclusivos e mais publicamos entrevistas – em uma grande pluralidade de Paulo Miklos a Tuyo, de Garbage a Mauricio Pereira, passando por Pitty, Fernanda Takai, Emicida, Laura Lavieri e Anavitória. Vem dessas trocas com realidades tão diferentes entre si que entendemos melhor o que acontece no país e fora dele.

Vem daí também o que o Música Pavê se propõe a fazer – como se comprometeu em seu oitavo aniversário, ao publicar a lista de melhores bandas desta geração -, ajudar o leitor a ter um panorama maior do que a vida é e pode ser, para que possamos fazer melhores escolhas. Tem a ver tanto com política, quanto com aquilo que carregamos no mais íntimo.

Chegamos então a esse pequeno especial de fim de ano. Ao invés de listarmos muitos nomes, optamos por selecionar uma curadoria mais precisa do que 2018 ofereceu. O resultado é esse encontro com o outro em forma de som, de imagem e – principalmente – do que é mais subjetivo e abstrato.

Pode vir, 2019. Esse ano que passou nos preparou para muita coisa.

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