Cinco Grandes Hits de 2013
Todo ano fica marcado por aquelas músicas que você pode até não saber o nome, mas acabou conhecendo “por osmose” de tanto que elas foram tocadas por aí. Elas ganham paródias, versões cover e presença em trilhas sonoras, enquanto seus compositores e intérpretes ganham rios de dinheiro.
Quando, em um futuro não tão distante assim, alguma gravadora ou emissora de rádio quiser ganhar uns trocados com uma compilação dos hits de 2013, estas cinco faixas serão presença certeira no repertório. E se a menção a elas pode parecer óbvia, pelo menos estas composições, por um motivo ou outro, conseguem fugir um pouco do lugar comum.
##Lorde – Royals
Veio da Nova Zelândia o nome que, antes dos 18 anos, sentaria em um dos tronos do Olimpo pop de 2013. A jovem Lorde tem seus vocais multiplicados e ecoados por cima de uma batida esperta e uma ambientação cool. Conquistou o mundo, não à toa. Ponto positivo: Pensa um hit pop que não irrita. Só isso já valeria milhões de cópias vendidas. Ponto negativo: A superexposição à faixa (condição básica de um hit) faz ela rapidamente perder sua força.
##Daft Punk – Get Lucky
Não tem como falar de 2013 sem citar Daft Punk e não tem como não ouvir seu disco Random Access Memories sem dar aquela dançadinha em Get Lucky. Isso aconteceu também no barzinho, na balada, na festa de casamento ou formatura ou qualquer outro evento que você foi durante o ano. Ponto positivo: Ver desconhecidos bêbados tentando acompanhar os falsetes de Pharrell, assim como a certeza de que, em qualquer discotecagem do planeta, pelo menos uma das músicas será boa (esta). Ponto negativo: As lembranças desses momentos embaraçosos tomarem a qualidade da música na sua cabeça.
##Justin Timberlake – Mirrors
É frustrante ter que citar esta faixa em mais uma lista, até porque ela não foi a melhor que Justin Timberlake lançou ao longo do ano (por favor, Take Back the Night e Suit & Tie são incomparáveis). Mas se tem uma música que conseguiu juntar o apelo pop de uma balada romântica mela-cueca com guitarras enlouquecidas e batidas dançantes, é Mirrors – daí ela ter tido tanta exposição no ano. Ponto positivo: A mudança de rumo que a faixa toma na segunda metade. Ponto negativo: Extremamente longa e meio mimimi demais (mas te perdoamos, JT).
##Robin Thicke – Blurred Lines
Com ajuda de Pharrell (olha ele aí de novo) e T.I., Robin Thicke fez uma das melodias mais bacanas do ano, com o hey hey hey e as batidas empolgantes. Pena que a letra é cheia de misoginia e tem um apelo para a violência doméstica. Ponto positivo: Uma das melodias mais bacanas do ano, com o hey hey hey e as batidas empolgantes. Ponto negativo: A letra é cheia de misoginia e tem um apelo para a violência doméstica.
##Baauer – Harlem Shake
Não se deixe enganar: Harlem Shake, assim como muito do trabalho de Baauer, é uma faixa memorável. Ela ter “viralizado” pela Web, além de ter levado o nome do produtor para os quatro cantos do globo (e para o topo das paradas), levantou questões sobre a maneira que o sucesso deve ser medido hoje em dia. Ponto positivo: Rendeu uma das brincadeiras mais legais que a Internet como um todo já viu. Ponto negativo: Quase ninguém leva essa música a sério, o que é um grande desperdício. Ouça alto e entenda.
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