Mais do que um lançamento, o clipe chega como um dos maiores acontecimentos da cultura pop em 2017, carregando boas intenções em nome de uma grande marca
Com dois momentos bem distintos na narrativa, clipe vai do preto e branco de fotografias de um cemitério a cenas coloridas da cantora, novamente na direção, em um deserto
Cantor mostra que o clipe “Icon” não foi o único que ele gravou naquele dia e, com mesmo cenário e figurino, entrega obra um tanto preguiçosa composta principalmente de um só plano
Cantor coloca a melancolia em primeiro plano no vídeo que mostra as dores de perder um amor, mesmo se você está em um local paradisíaco ou presente em uma grande festa
Grupo de produtores investe em uma obra com cara de vídeo de moda, ou de conceito, que situa a marca “Major Lazer” em seu diálogo com o mainstream, mas não chama tanta atenção assim
Músico assina a direção da produção, que traz em si aquele espírito mais “clássico” da linguagem do videoclipe para seguir a dinâmica muito fragmentada que a faixa apresenta
Vídeo visualmente deslumbrante trabalha o conceito da morte em proposta leve e sempre interessante, de forma com que o espectador não consiga se desgrudar da tela
Em uma estética que pega emprestado elementos das vanguardas do século 20, produção consegue ser sempre dinâmica na hora de seguir a melancolia presente na faixa
Reproduzindo o espírito do Romantismo como o conhecemos, clipe coloca o rapper em um ambiente natural com cenas de sua amada gravadas na Mata Atlântica ao longo de um dia
Música Pavê
