The Cranberries – Tomorrow

Depois de ser um dos ícones do pop rock europeu na década de 90, a banda The Cranberries entrou em hiato em 2003, dois anos após lançar o disco Wake Up and Smell the Coffee, e só agora volta à ativa de fato, com o álbum Roses, de onde saiu o clipe Tomorrow.

A narrativa se concentra em mostrar esse retorno, fazendo com que a vocalista Dolores O”Riordan saia de seu lugar a sete palmos e se livre das suas correntes para cantar com a banda novamente. Nada muito original, nada muito chamativo – a não ser a própria notícia da volta dos irlandeses.

Mesmo musicalmente, a canção aponta para os últimos trabalhos do The Cranberries, justamente aqueles que não empolgaram quase ninguém. Veja abaixo o novo clipe e relembre a época de ouro da banda com o mega-hit-clássico-absoluto Linger.

Tomorrow

Avaliação MP:  2.5/5 ★★½☆☆ 

Bônus: Linger

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Shuffle

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3 Comments on “The Cranberries – Tomorrow

  1. Pingback: Resumo da Semana: 23-27/01 : Música Pavê

  2. Como sabemos, é difícil interpretar música, o que dirá clipe. Vários trabalhos áudio-visuais até hoje são interpretados de formas diferentes, e muitas vezes sem uma conclusão definitiva. Aqui vai o que sei, por fontes confiáveis como jornais, blogs de músicas e críticas especializadas:
    O álbum Roses, do Cranberries, é dedicado ao pai de Dolores. Após uma longa batalha contra o câncer que levou mais de dez anos, Terence O´Riordan faleceu num sábado às 06 AM, no dia seguinte à gravação do clipe de Tomorrow. Muitas das imagens contém elementos que caracterizam fé, perda, além do próprio caminho do Cranberries, como as imagens da banda ao longo dos 20 anos de carreira, projetadas nas paredes da garagem aonde acontece o clipe.
    Musicalmente, não encontro semelhança entre o som de Tomorrow e os últimos trabalhos do Cranberries, mas exatamente o oposto – uma sonoridade muito parecida com a dos primeiros álbuns, entre os anos de 1991 e 1994, antes da agressividade e mudança de rota da banda com o To The Faithful Departed em 1996. Os sucessores, Bury The Hatchet e Wake Up And Smell The Coffee trouxeram letras com reflexos sobre maternidade, envelhecimento e tiveram menos temas políticos.
    Ao que parece, Roses retoma o caminho original, no qual a banda firmou suas mais produtivas raízes: levadas bem dosadas de violão e de guitarra, uma certa dose de ingenuidade e influências dos Smiths.
    É preciso entender o que um clipe quer dizer além do que ele parece mostrar.

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