Björk – Ovule
Diferente de seu anterior, Atopos, o clipe de Ovule consegue envolver o espectador com facilidade no universo estético que ali é construído – com suas específicas cores, formas e, veja só, limites.
Isso porque Björk e toda a ação são vistas em quadros quase sempre emoldurados, muitas vezes no formato ovular citado na música, como se o espaço pelo qual essa criação se dá está inteiramente disponível diante dos nossos olhos.
Com uma direção de arte exuberante, a narrativa se desenvolve aos poucos, adicionando seus elementos de forma com que a letra da música – exibida discretamente na tela – nunca saia de nosso foco de atenção.
É novamente familiar com a obra da cantora, mas é um lançamento que sabe se impor com sua personalidade.
Avaliação MP: 4.5/5
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