Rubel Inicia Turnê de “Beleza…” em Noite de Surpresas e Sorrisos

Fala-se muito sobre artistas estarem “à vontade” no palco. Não à toa, já que perceber o desconforto de alguém em meio a uma performance é um convite ao constrangimento coletivo. Essa ideia veio à mente no meio do show que Rubel fez no sábado (21) em São Paulo, no Sesc Vila Mariana, dando início à turnê do disco Beleza. Mas Agora A Gente Faz o Que Com Isso?. Ele não estava meramente à vontade. Ele estava feliz.

Seguindo a proposta do álbum, com composições espontâneas gravadas em casa, o show traz o artista acompanhado apenas do violão para apresentar não só as canções da nova obra, mas do seu repertório como um todo – O Velho e o Mar veio logo no início, após Feiticeiro Gozador. O público mostrou já ter se apropriado das novidades, como o próprio Rubel comentou em certo momento, e celebrou músicas como Ouro e Azul Bebê cantando bem alto nos refrões.

Por falar em apropriação, logo no início de Carta de Maria, uma voz feminina surgiu e Marina Sena, de surpresa, ocupou a cadeira que estava vazia no palco desde o início. Ela disse que a música comunica aquilo que ela sempre diz (“pra quê se casar?”) e quer quer gravá-la em breve, talvez em um próximo disco. Foi um dos momentos mais memoráveis da noite, ao lado da já esperada recepção calorosa a Quando Bate Aquela Saudade – tocada agora de uma maneira mais introspectiva, mais respeitosa com a composição do que a festinha nas turnês anteriores.

Rubel era só sorrisos. Não só pelos elogios da cantora ou pela validação do público para com Beleza. Em determinado momento, ele agradeceu e disse “eu só posso trabalhar com o que eu amo por causa de vocês”. Em um show de voz e violão, do alto do quarto álbum, ele pode comemorar não só esse lançamento, mas a robustez de seu repertório. E essa felicidade é contagiante.

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