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Faz duas semanas que começamos a contar sobre o projeto /remix e a resposta não poderia ter sido melhor! Foi muito bom ver o pessoal que nos acompanha entrar na empolgação e ansiedade que estamos pra ver o EP chegar ao mundo (em breve, falta pouco agora!). Para matar a curiosidade por um lado e aumentá-la ainda mais por outro, chegou o momento de contarmos quais são as bandas que estão com a gente nessa.

São artistas que, além de serem todos muito bons, acompanhamos a carreira desde o início e, em algum momento dela, suas histórias se cruzaram com a história do Música Pavê. Veja o que os pavezeiros tem a dizer sobre eles (aproveite: clicar no nome da banda te leva para conhecer todo o conteúdo que temos sobre ela), ouça as músicas e aguarde novidades!

##Baleia

Quem se liga em música boa, sabe que Baleia está com tudo, pois, já no primeiro álbum conquistou o público e os críticos. Mas, é importante ressaltar que, independente da folia, essa garotada é excepcional. Com uma sonoridade ambiciosa nos detalhes e sem compromisso com o convencional, se deparar com um vídeo deles fazendo uma versão musical aproximando Dorival Caymmi e Radiohead não soa estranho. Portanto, qualquer música nas mãos da banda pode ganhar uma vida nova bem interessante e instigante. (por Rômulo Mendes)

##César Lacerda

Teatralidade, percussão, lírica e produção das melhores – César Lacerda se apóia nos elementos ao seu alcance para exercitar sua maior paixão, a música cantada. Minas Gerais encontra o Rio e a África, as guitarras – “Ah, essa voz quer cantar o Brasil”, ele nos avisa na introdução do disco Porquê da Voz e assim, em metalinguagem poética, se define e nos encanta, naturalmente, em narrativas emocionais e harmonias que sustentam seu grande vocal. (por André Felipe de Medeiros)

##Cícero

Cícero é imprescindível, um artista solúvel, que chegou ao sucesso com viralização do belíssimo Canções de Apartamentos nas redes sociais. É um grande nome da MPB que, apesar de pouco tempo do lançamento do primeiro álbum, mostrou maturidade e uma evolução sonora incrível. Um exemplo disso é o álbum Sábado, lançado no ano passado, que contou com as participações do Marcelo Camelo e SILVA, entre outros. Sempre com shows muito bons, Cícero arrebata corações já apaixonados e conquista com rapidez quem ainda o desconhece. (por Guilherme Canedo)

##Jan Felipe

Se eu fosse traduzir o som de Jan Felipe em uma imagem bem universal, diria que é como entrar num banho quente em dia frio. O desconforto de tirar as roupas e deixar que o vento arrepie a pele exige coragem, mas logo a gente lembra da delícia que é sentir a água levando tudo que não for paz. Jan suspira um vento bom, tocando em temas da alma e melancolia, mas sempre embalando-nos numa calmaria sem fim. (por Anna Rinaldi)

##Onagra Claudique

Onagra Claudique dá uma sensação esquisita de infância. Talvez porque minha infância soasse muito a 14 BIS e Ivan Lins no toca fitas do carro a caminho de Santos. Embarcar na pequeníssima, porém significativa, discografia é como mergulhar naquele olhar também pequeno da Monalisa e imaginar que ela cantava mentalmente uma marchinha de carnaval – explicação muito plausível para o seu enigmático sorriso triste. É assim que “a banda toca”. Algo tão singelo, ao mesmo tempo, tão grande. (por Mariana Martins)

##Ventre

Para ostentar o título de trio, geralmente bandas com essa formação triangular buscam provar que, na maioria das vezes, menos sempre mais, e é exatamente isso que os integrantes da Ventre, do Rio de Janeiro, nos provam com seu som poderoso, forte e marcante e com apenas duas músicas lançadas, Carnaval e Pernas, já merecem o posto de destaque na nova cena do país. Mesclando o peso do Garage Rock noventista, suaves mudanças de acordes importados da MPB e o ímpar suingue brasiliero, o trio faz um som bem diferente dos rótulos que estamos acostumados a ler e ouvir, merecendo nossa atenção e audição. (por Matheus Pinheiro)

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