Victor Seixas – Gesto Bruto
Entre muitos personagens interpretados, a persona que Victor Seixas escolheu para seu projeto musical é a que pode, com honestidade, carregar seu próprio nome. É ele mesmo, de cara lavada.
Não à toa, é esta a capa de Gesto Bruto, seu primeiro álbum. Ao explicar a arte do disco, Victor comenta que realizou as fotos de divulgação com muita maquiagem, porém, ao ouvir o disco finalizado, percebeu “que tinha muita cor, mas também tinha secura, e por isso optamos por essa cara lavada, comigo sem roupa, e mostrando só a minha cara”.
“Reflete o desejo de me apresentar com o mínimo de máscara possível, já que eu vim do teatro: o personagem enquanto máscara”, continua ele, “então, o Victor cantor é isso aqui, é o que tem pra hoje, sou eu. Daí a escolha de ter esse fundo azul petróleo, que leva pra um espaço abissal, do fundo do mar. E o título Gesto Bruto saindo dos meus ouvidos, num tamanho um pouco menor, traz a delicadeza que também está presente no trabalho. Tem tesão, tem impulsão, mas ao mesmo tempo tem melancolia, tristeza, fragilidade… Então é um gesto bruto na altura dos ouvidos, no desejo primeiro de que minha música chegue nas pessoas”.
“É uma capa que traz contraste, a minha pele, o sol, a melanina, e aí esse espaço abissal atrás. E no título temos uma cor puxando pro alaranjado, pro coral, e que faz menção ao lugar mais quente das canções, só que em tamanho pequeno, denotando um gesto bruto não agressivo, não grosseiro, Ele chega, mas ele pede uma certa licença pra entrar”.
A arte é assinada por Gaya Rachel e a fotografia, por João Pedro Orban. Abaixo, você encontra o show de lançamento de Gesto Bruto, transmitido ao vivo na véspera do lançamento do álbum.
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