Qinhones – Centelha

Centelha é o quinto álbum de Qinhones (antes apenas Qinho), com lançamento marcado para esta sexta, 14, pelo selo LAB 344. Dias antes, o Música Pavê exibe sua capa em primeira mão.

Ao longo de dez faixas, feitas em parceria com Alberto Continentino, o músico narra a falência e a potência do Rio de Janeiro, tendo fatos como incêndio no Museu Nacional e o assassinato político de Marielle Franco como fagulhas que deram ignição ao seu processo criativo. “Ver o incêndio foi uma sentença de morte”, conta ele ao site, “entender que tudo que se constrói aqui vira cinza. E Marielle, da mesma forma, representava tudo que a cidade pode ser de melhor. Mas a própria cidade aniquila as possibilidades que ela cria de transformação”.

A capa do disco surgiu do mesmo ensaio feito por Filipe Marones para a divulgação do primeiro single do disco (O Rio Continua Rindo). “A gente estava fazendo a foto do single, que tinha como elemento um telefone, uma super8 como protagonistas e tinha um cigarro ali meio coadjuvante”, conta o fotógrafo, “entre uma foto e outra, ele parou para acender o cigarro para preparar a cena. E acho importante poder registrar o que acontece também entre uma foto e outra. E aí foi isso, fiz essa foto porque achei interessante as cores – são praticamente duas: O preto, na jaqueta e na parede, e o quente, na pele e no fundo”.

Marones pontua também que nós, que olhamos para a capa, nunca vemos a Centelha que acende o cigarro, coberto pelas mãos de Qinhones. “O simbolismo da cena entrega sem mostrar”, diz ele.

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