D’Água Negra – Erógena

“Estávamos pensando em criar um visual que trouxesse um paradoxo entre o cru e o chique, o esvaziamento e o clássico, criando uma atmosfera própria que ilustra o trabalho musical feito no EP” – foi assim que a banda amazonense D’Água Negra explicou ao Música Pavê sobre o conceito da arte de Erógena, disco com lançamento marcado para o próximo 23 de novembro.

A capa, assinada por Estúdio E, apresenta Clariana Brandão Arruda, Bruno Barrozo Belchior e Melka, os integrantes do grupo, em fotografia por Efronito. Posando para a câmera, eles são vistos no mesmo figurino cinza, com o frio do azulejo em contraste com o calor que o tapete evoca.

“A piscina vazia é uma analogia ao lugar que estamos saindo, o nosso ponto de partida que é urbano, isolado e pós pandêmico”, conta o gripo, “os símbolos presentes no cenário como o sofá amarelado, o chão sujo, o tapete semi chique e os ternos cinzas evocam um imaginário de uma Manaus atemporal, extravagante, industrial, retrô, enclausurada”.

Com repertório formado por sete faixas, Erógena tem produção de Erick Omena (Luneta Mágica) e usa a figura do Rio Negro para inspirar suas músicas e, mais do que isso, situar a arte da banda como de Manaus, e do Amazonas como um todo.

“A atmosfera musical do EP tem um potencial extremamente sinestésico, os arranjos, o estilo de cantar, as interludes vão apenas fazer essas imagens saltarem na mente dos ouvintes. Sem querer entregar muito (risos) mas em breve vocês vão ter uma experiência da capa bem mais expandida em audiovisual”, conta D’Água Negra.

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