Um Por Um: Maria Beraldo por Tagua Tagua

O som que queremos ouvir por mais uma década: Ao longo do mês de novembro, o Música Pavê comemora seus dez anos no ar através de uma série especial com artistas que temos acompanhado de perto comentando outros que também amamos. Dessa forma, uma grande playlist vai sendo montada com os sons que apontam para o futuro sendo adicionados um por um.

Um é Tagua Tagua

Felipe Puperi já era um favorito do meio independente com a banda Wannabe Jalva, que fez história no começo da década a princípio na cena de Porto Alegre e, em seguida, no país todo. Em seu projeto solo, ele traz à frente seu lado produtor em composições que passeiam entre o conceitual e o popular, no melhor sentido dos dois termos.

No Música Pavê: “Eu tenho a tendência de fazer as coisas mais melancólicas naturalmente, porque é o que clica pra mim. E eu tento jogar isso pra cima positivamente para fazer um contraponto com essa melancolia. É até um desejo mais para frente, talvez em um álbum, de me permitir me afundar nessa melancolia, não tentar contrapor isso” (Entrevista, 2018)

A Outra É Maria Beraldo

A musicista catarinense cresceu na escola de música de sua mãe e seguiu seus estudos em faculdade e mestrado. Depois de dominar o acadêmico e o erudito, Maria encontrou sua voz em um projeto autoral que trabalha lírica confessional, sonoridade contemporânea e estética visual impactante. Com apenas um disco lançado (Cavala, 2018), a artista carrega o status de uma promessa já cumprida em um espaço que só ela ocupa na cena independente.

No Música Pavê: Cavala é força em formato disco. Curtinho, ele chega e causa impacto em composições, arranjos e todo um volume sonoro, composto por poucos elementos, que deixam sua mensagem bastante clara” (Dicas de Lançamentos, 2018)

Maria Beraldo por Tagua Tagua

O que Maria Beraldo tem de melhor?

Maria Beraldo é a disruptura, a procura pelo não óbvio, a coragem na ousadia, o capricho nas melodias, a força e o poder da voz feminina.

O que o trabalho dela te lembra?

Ela não me lembra nada específico e isso talvez seja o que mais me atrai no trabalho dela. 

O que os trabalhos de vocês dois têm em comum?

A busca pela pluralidade, por experimentar diferentes caminhos, texturas, sem medo de mudar e trazer diferentes características na sua obra. 

Como seria uma parceria entre vocês?

Não faço ideia do que sairia, mas acho que seria bem massa essa experiência, ela tem uma densidade diferente da minha, é extremamente musical e uma super instrumentista. 

Curta mais da série Um Por Um no Música Pavê

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