Sinta o Pulso: Katy Perry
Descobri Katy Perry em seu álbum “One Of the Boys”, em que, de repente, percebi que ela sabia cantar. Faz ritmos dançantes, letras irreverentes e, pasme, é artista de alma. Fui então atrás de clipes e shows na internet, na busca de confratenizar audio-e-vídeo e, sim, confirmei que há arte onde eu não esperava. Parece que fala de si mesma em suas canções. Seus olhos grandes, praticamente cantam. Top no ranking das mais populares do momento nos Estados Unidos, a música Firework de Katy Perry tem lá sua profundidade. Sobre a cantora, confesso, liberal demais em seus comportamentos. Quanto a seus trabalhos musicais, classifico: um baú de bugigangas em que é possível encontrar peças surpreendentemente valiosas.
Firework mostra situações bastante comuns. Reféns da familia, de corpos normais, de enfermidades que chegaram de surpresa. Gente que é vítima, aprisionada dentro de si. Comum a todas as prisões retratadas, porém, é a inexistência de grades e impedimentos físicos que os impeçam de sair de uma cela da psique. Ainda mais autoritário, intolerante e carrasco, o próprio Eu. A música fala, graciosamente, sobre a liberdade de mostrar a cara, suas cores, seus fogos. Fiapos da coragem, de auto-valor, de deixar banhar o corpo livre. Tenho certeza de que esta música anda tirando muita gente do chão. Ainda que seja apenas para dançar.
Assista também à Lost, uma das faixas de One Of The Boys, de quando entendi que Katy Perry tinha alma. Daria nela um abraço se estivesse lá, assistindo a essa música.
Não conhecia “Lost” e gostei, mas “Firework” pra mim é intragável!
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