¡Que Guapo! Zelig e boas novas catalãs

Esta semana o ¡Que guapo! expande um pouco sua fronteira e mostra o que uns ousados portugueses estão criando, além de contar as novidades da música catalã, que esta semana deixou fãs felizes e ansiosos.

Em 1983, Woody Allen estreou uma comédia sobre Leonard Zelig, conhecido como “homem camaleão” devido ao fato de sua aparência se transformar de acordo com o meio que o rodeia. Este filme deu nome ao grupo de música formado em 2006 na cidade do Porto cujo trabalho é caracterizado por curiosas texturas sonoras e narrativas musicais arrojadas.

O Zelig (www.zeligmusic.com) oferece uma proposta fundamentalmente instrumental, e aposta na experimentação, elaborando uma inusitada poção mágica de acordes. Ornatos Violeta (guitarra), Eduardo Silva (contrabaixo), José Marrucho (bateria), António Serginho (lâminas e percussão) e o francês Nicô Tricot (flauta, teclados, sample, serrote com arco e percussão) lançaram seu primeiro álbum, Joyce Alive!, em 2010, e seu requinte melódico vem chamando a atenção do público mais exigente.

Já aqui na Ciudad Condal (apelido de Barcelona, por ter sido capital do Condado de Barcelona, que existiu entre os séculos IX e XVIII), Mazoni apresentou Per primer cop, o primeiro videoclipe do novo álbum Fins que la mort ens separi; Els Amics de Les Arts encerraram a bem-sucedida turnê Bread & Breakfast, depois de 115 shows; e, para delírio dos catalães, Manel está terminando a gravação do novo disco, que deve sair no final de março.

E, enquanto isso, minha trilha sonora era Imagina, de Marcel Cranc (http://www.myspace.com/marcelcranc), proposta do compositor maiorquino Miquel Vicensastre. Um álbum onírico e inspirador.

Antes de me despedir, um aviso: a partir da próxima semana, a coluna ¡Que guapo! será publicada às terças-feiras.

Bom final de semana a todos.

Leia mais da coluna ¡Que Guapo!

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