¡Que Guapo! Antònia Font – Lamparetes

Aqui no outro lado do Atlântico e acima da linha do Equador aumenta a temperatura, os sorrisos começam a ser vistos mais facilmente enquanto se caminha pelas ruas e a música se torna protagonista dos dias nos quais tomar uma cerveja na praia com amigos faz a rotina se parecer à vida idealizada.

Ontem, o grupo de Mallorca Antònia Font apresentou seu novo disco, Lamparetes (Robot Innocent), um trabalho de reflexões sobre a pós-modernidade – seus ícones, suas falhas, suas cidades hostis, seus excessos e seus vazios – que consegue superar a redundância deste tema e criar beleza.

Lamparetes aposta esteticamente no minimalismo, liricamente na clareza de idéias e musicalmente em arranjos simples e eficazes. Abraham Lincoln, Clint Eastwood e Vito Corleone servem de inspiração e referência para algumas canções e nos acompanham durante o passeio de 14 faixas pela inquietude moderna, suas desarmonias e seus tesouros poéticos.

Antònia Font, embora tenha desempenhado papel relevante no início do boom da música catalã, estava há mais de três anos em silêncio, desde Coser i Cantar (Discmedi Blau, 2007), precedido por Batiscafo Katiuscas (Discmedi Blau, 2006), Alegria (2002), A Rússia (2001) e Antònia Font (1999).

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