Patricia Polayne – Melhor Ainda Ao Vivo

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“Da tradição oral a Tropicália, do coco a Cocteau Twins” – a descrição no release de Patricia Polayne me fez sorrir assim que li, mas fez todo o sentido quando dei play em uma de suas músicas. A artista de Aracaju (SE) sabe reunir elementos diversos que já conhecemos tão bem para criar algo muito próprio, muito seu.

Mais que isso, ela sabe passar uma maturidade admirável em sua interpretação e composições, em lírica, arranjos e emoção. É o tipo de música que, mesmo se essa não for a sua praia, você para, ouve e percebe quanta qualidade tem ali.

Da Bossa ao romatismo, Polayne sabe construir versos carregados de muitos significados que vem com força e personalidade. É isso o que nos mostra seu disco Circo Singular – Canções de Exílio, lançado em 2012. Todas as variações entre uma faixa e outra (que vão além dos instrumentos e do ritmo, se concentram principalmente na interpretação da cantora) nos levantam uma grande suspeita: Este é um trabalho que é melhor ainda ao vivo.

E a boa notícia para quem, assim como eu, está em São Paulo é que a moça faz, a partir de hoje, uma pequena turnê pela metrópole, incluindo um show mais que especial ao lado de  Wado. Não poderemos perder:

07/03 – São Paulo, SP – Sensorial Discos (Rua Agusta, 2389), às 20h;
08/03 – São Paulo, SP – Itaú Cultural (participação especial no show de Wado), às 20h;
14/03 – Puxadinho da Praça – às 20h.
14/03 – Hotel Tess – às 23h – rua Matias Aires, 78 – Baixo Augusta.
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