MP Seleciona: Dez Artistas de Destaque em 2017

Aqueles que lançaram ótimos discos, os que vimos ao vivo, os que tanto curtimos os clipes e, principalmente, aqueles que mais ouvimos nos últimos doze meses: A equipe Música Pavê escolheu e comentou os dez artistas que mais se destacaram no site em 2017.

Apresentados aqui sem uma ordem específica, estes são os nomes mais mencionados pelos pavezeiros, aqueles que mais lembraremos no futuro como os que marcaram o ano em playlists, vídeos, entrevistas, conversas com amigos, shows e nossas redes sociais, independente de estilo – a relevância deles aqui por estas páginas é incontestável.

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Lorde

O que fazer depois de um sucesso estrondoso? Se alguns artistas preferem aproveitar a onda do sucesso, Lorde escolheu se resguardar e voltar no momento certo, tão ou mais grandiosa do que era há quatro anos. Com Melodrama, a neozelandesa voltou mais segura e ciente de si, refletindo toda sua personalidade nas novas músicas. E não se esqueça de que estamos falando de uma cantora que ainda está no começo dos seus 20 anos. Imagina o que vem por aí. (William Nunes)

Anitta

2017 foi o ano de consolidação da artista como um nome de peso na música. Anitta manteve seu estilo – no som, no bom humor, no estilo de vida –, mas foram três os elementos que fizeram de 2017 um CheckMate: os frequentes lançamentos em formato single, em vez de álbum – uma música por mês, um clipe por mês –, que mantiveram todo mundo ligado, fosse para aplaudir, fosse para criticar. As alianças inesperadas com artistas de impacto e músicas em diferentes idiomas estabeleceram Anitta (ou “Anira”) como destaque dentro e fora do Brasil. E menos nova, mas mais intensa, a ousadia de seus clipes – quentes, provocativos em todos os sentidos -, garantiu o efeito “viral” a cada nova aparição. Tudo isso fez com que, em 2017, o mundo falasse mais da artista e sua música, e menos de sua vida pessoal. Como deve ser. (Anna Rinaldi)

Kendrick Lamar

No rap, ele dominou mais um ano, e desbancou Ed Sheeran do topo das paradas logo quando lançou seu álbum DAMN – que, de quebra, ainda trouxe parcerias com U2 e Rihanna. Para se manter no topo como em outros anos, decidiu se reinventar nessa obra. Deixou em segundo plano o jazz e a leveza com que tratava certas questões relevantes ao mundo e deu a esse trabalho mais peso, batidas ainda mais fortes com letras ainda sobre temas tão importantes, mas as proferiu de forma mais ácida e instintiva. Amadurecimento é o que mais se enxerga ano após ano ao vermos um artista completo, que merece todas premiações. (Lucas Gabriel Bosso)

Sofi Tukker

2017 marcou a primeira vinda do duo germânico-estadunidense ao Brasil, terra que possui tanta ligação com sua música – seja pela parceria com o carioca Chacal em tantas letras, por Sophie ter morado no Rio no passado ou pela quantidade de fãs que se encontram por aqui. De quebra, ganhamos músicas e clipes que mantiveram a dupla como um dos nomes que mais nos divertem hoje em dia em uma bela intersecção de um pop refinado com uma eletrônica despojada. (André Felipe de Medeiros)

Tim Bernardes

Tim Bernades abriu sua casa, aspirou publicamente as sujeiras do seu interior e a limpeza indicou um lar preparado para Recomeçar, sem receio do mofo ou de novas poeiras. Em novas narrativas sobre a solidão e o fim da juventude, como fez com O Terno, Tim mostra-se aquele achado do tempo mesmo, um músico de fato, um dos melhores da sua geração, que consegue demonstrar invetividade sem esquecer da sua carga sentimental. (Rômulo Mendes)

Pabllo Vittar

A artista que surgiu como “ela”, em outros momentos mostrou-se como “ele” e, assim, tornou-se um pouco de todos nós. Apesar de ser ícone da celebração da diversidade, não fez disso o tema de suas canções. Na música, vive a liberdade em vez de falar sobre ela. Com ótimos hits, Pabllo marcou 2017 não só em nosso carnaval, mas em nossas academias, no nosso trânsito, nas nossas festas, nos nossos bate-papos, mostrando que tem potencial de diva em qualquer época do ano. (Anna Rinaldi)

Mallu Magalhães

Ela voltou com sua carreira solo após seis anos sem material inédito sob seu nome, e o que nos atrai é a sua voz mais madura, firme e potente, ainda assim trazendo leveza na forma como dança com as palavras, que se misturam ao estilo que ela deu mais atenção nesse disco: O samba. Ela mostra sua maturidade nas composições também, todas assinadas por ela mesma. E mesmo longe do Brasil, hoje morando em Portugal, sua cultura não deixa de escorrer em sua obra, até mesmo pelo foco no samba, e até um gosto de bossa nova. Em suma, fez o disco mais brasileiro do ano, e por isso figura nessa lista sem hesitar. (Lucas Gabriel Bosso)

Far From Alaska

Desde que apareceu no cenário do rock brasileiro, o quinteto potiguar nunca mais saiu de cena: turnê por todo o País, shows nos festivais mais prestigiados, listas de melhores do ano, etc. atrás de etc​.​ Foi nessa estrada quase que ininterrupta que Far From Alaska chegou em 2017 com um novo disco que mantém o grupo em uma posição que ainda vai perdurar por muito tempo. (William Nunes)

Ed Sheeran

Foram tantos singles do álbum ÷, que ele parece ter sido lançado há mais de 1 ano. O álbum representou 10% das vendas de CDs no Reino Unido – sim, físicos. Sheeran se manteve relevante ao longo de 2017, coroado em um dueto com Beyoncé, e ainda dirige com sucesso o selo Gingerbread Man. Nada mal pros seus 26 anos. (Nathália Pandeló Corrêa)

Jamiroquai

Imagina voltar alguns anos no tempo e contar para alguém que Jay Kay e sua turma marcariam 2017, e que ainda fariam isso sem muito alarde, apenas com um retorno triunfal baseado apenas naquilo que a banda faz melhor: Boa música contagiante, sempre em par com seu tempo e plenamente divertidade. De quebra, ainda ganhamos alguns dos clipes mais bacanas do período. Volte sempre, Jamiroquai. (André Felipe de Medeiros)

Acompanhe mais do especial #Destaque2017 no Música Pavê

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