Guia Pavê de Festivais: Picnik 2022

Todo festival é uma bela oportunidade de conhecer novas bandas, ou poder ver ao vivo pela primeira vez alguém que você já ouviu falar – isso, é claro, além dos tais headliners – os nomes que ocupam as posições privilegiadas nos cartazes que anunciam a programação do evento.

E mesmo quem não puder comparecer aos shows, pode se aproveitar da curadoria caprichada do festival para acumular novos favoritos. Por isso, o Música Pavê compila dicas do que os eventos ao redor do Brasil oferecem de melhor para além de suas atrações principais.

Festival Picnik 2022 (10 Anos)

Quando?

25 e 26 de junho

Onde?

Praça Portugal (Brasília)

Na Programação:

Pato Fu | Luedji Luna | Letrux | Karina Buhr | Rogério Skylab | Yonatan Gat | O Cientista Perdido | Academia da Berlinda e +

Ingressos:

1kg de alimento – Instituição beneficiada: Mesa Brasil. Mais informações no site do Picnik.

Yma

Indo além do aspecto sonoro, os shows de YMA são também uma experiência visual. Da ambientação criada nos palcos ao figurino da banda, a artista paulistana faz com que cada show da turnê de seu primeiro álbum seja único. Este é um ótimo momento para aproveitar ao vivo o dream pop de Par de Olhos, que em breve deve ser seguido por um novo trabalho. (Thaís Ferreira)

Anelis Assumpção

Filha de Itamar, irmã de Serena, companheira de Curumin, Anelis Assumpção é dessa leva boa de cantoras paulistanas que embala nossas playlists desde a década passada. Dona de três álbuns solo, sendo o último deles o maravilhoso Taurina, de 2018, Anelis é certeza de showzão, com sua mistura de música pop, com reggae, jazz e África. (Diego Tribuzy)

Ozu

Munido do repertório do novíssimo Burnout, o grupo de São Paulo leva ao Distrito Federal seu som encorpado, inspirado tanto pelo jazz, quanto pelo lo-fi hip hop (para citar duas de suas fontes). Ao vivo, Ozu apresenta sempre uma experiência imersiva com seu som e, com as novas músicas, relevante nos questionamentos sobre a vida contemporânea. (André Felipe de Medeiros)

Aguaceiro

Letras sensíveis, poéticas e um clima tranquilo para balançar o corpo de um lado para o outro. O som da Aguaceiro é daqueles que quem escuta acha gostosinho e leve, mas quando para para ouvir a letra, leva uma pancada. Antigamente conhecida como Augusta e com nova formação há nove meses, a banda chega ao festival em uma nova fase de trabalho. Para os fãs de O Terno e Tuyo, a atração é uma boa pedida no Picnik. (Guilherme Gurgel)

Oxy

Brincando com shoegaze, pós-punk e outros sons vindos diretamente de alguma coleção imaginária de fitas k7, o quinteto entrega músicas charmosas e a promessa de um show sempre divertido. Para o show no Picnik, o público pode esperar um passeio pelos destaques de sua discografia, iniciada em 2017, e músicas do novo EP, Be Sides. (André Felipe de Medeiros)

Bike

O show da banda paulista Bike é um prato cheio para quem gosta do que há de melhor na música psicodélica. Com um instrumental marcado por guitarras repletas de ambiência e efeitos lisérgicos, o grupo traz no ao vivo as mesmas jams e experimentações que são a pedra fundamental de seus quatro álbuns de estúdio. É um convite para se desconectar deste plano e deixar-se levar pela energia que transborda no som da banda. (Nuno Nunes)

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Feito para quem não se contenta apenas em ouvir a música, mas quer também vê-la, aqui você vai encontrar análises sem preconceitos e com olhar crítico sobre o relacionamento das artes visuais com o mercado fonográfico. Aprenda, informe-se e, principalmente, divirta-se – é pra isso que o Música Pavê existe.