Guia Pavê de Festivais: Lollapalooza Brasil 2022
Melhor do que curtir música ao vivo, só os eventos que trazem muitos e muitos shows em sua programação. Muitas vezes, o melhor que é oferecido nos palcos passa desapercebido em meio aos nomes que aparecem maiores no catálogo.
Por isso, o Música Pavê oferece o Guia Pavê de Festivais, com atrações escolhidas a dedo pela equipe do site e devidamente comentadas, para você aproveitar ao máximo seu tempo no evento.
Lollapalooza Brasil
Quando?
25, 26 e 27 de março
Onde?
Em São Paulo (SP), no Autódromo de Interlagos
Ingressos?
À venda na plataforma Tickets For Fun
MC Tha
Vinda da zona leste de São Paulo, MC Tha começou a fazer música aos 15 anos. Em 2019, lançou Rito de Passá, seu primeiro álbum de estúdio. As performances ao vivo desse trabalho, que foram interrompidas por conta da pandemia, voltam a acontecer no palco do Lolla (no sábado, 26). Com uma sonoridade que mistura funk, pop e elementos emprestados dos ritmos da umbanda, a participação da artista engrandece o time brasileiro do festival. (Thaís Ferreira)
Edgar
Confirmado para se apresentar na sexta-feira (25), o rapper paulista Edgar trará ao palco Adidas o show do recém lançado disco Ultravioleta (2022), produzido por Pupillo. O artista ganhou mais destaque na mídia após participar do disco Deus é Mulher, de Elza Soares, ainda em 2018. Ele costuma se apresentar com figurinos marcantes, cheios de significados e críticas. Suas letras são potentes e atuais. No palco, ele cresce e deixa o público extasiado. Espera-se um show visceral. (Lili Buarque)
Turnstile
Turnstile é uma banda que tem atraído olhares por onde passa. O quinteto norte-americano chega ao Lollapalooza em seu melhor momento da carreira, após o elogiadíssimo terceiro álbum Glow On (2021). Com suas raízes fincadas no punk, a banda traz um som repleto de texturas coloridas com sintetizadores e ambiências dignas do dream pop contemporâneo, tudo isso sem deixar de lado a energia do hardcore clássico. Prato cheio para quem quer lavar a alma na sexta (25) depois de anos sem ir a um festival. (Nuno Nunes)
Ashnikko
Com um estilo excêntrico, colorido e extravagante, Ashnikko parece uma mistura de Kelis (a do Milkshake) com Grimes, se encaixando bem na nova geração de artistas do hyperpop. Ainda no início da carreira, a cantora já começa a acumular hits e mesmo quem não é familiar com o som, pode reconhecer algumas faixas que bombaram nas redes (com destaque para Daisy). E para os fãs de música pop, o festival facilitou ao encaixar Ashnikko entre o show de Marina e Doja Cat, na sexta (25). (Guilherme Gurgel)
Jup do Bairro
Como deixou claro no vídeo em que anuncia sua participação no Lollapalooza, Jup é uma artista que tem muito para trazer ao festival. Em uma faixa, ela coloca o dedo em várias feridas de uma vez só. Na próxima, é o senso de humor em pessoa. Em uma outra, é romântica e provocativa. Enfim, é um tipo de show que combina com qualquer que seja sua experiência no sábado (26) ou no fim de semana como um todo. (André Felipe de Medeiros)
Lamparina
O grupo mineiro, surgido em 2017 da junção de duas bandas universitárias de Belo Horizonte, se apresenta no palco Onix, no sábado (26). A banda vem ganhando visibilidade e espaço desde 2018, quando lançou o hit Não Me Entrego Pros Caretas. O último álbum, ZAM ZAM (2021), que mistura pop, soundsystem, brega e – por que não – suingueira e pagode baiano, foi muito bem recebido. A banda promete fazer um show bastante dançante e divertido. (Lili Buarque)
Remi Wolf
A californiana relativamente desconhecida do público brasileiro pode surpreender com sua abordagem descompromissada do pop. Remi é uma daquelas cabeças criativas que se alimentaram de playlists ecléticas na adolescência, qualquer coisa entre rock dos anos noventa, hip hop e indie pop. O resultado dessa formação musical na arte da cantora pode ser ouvido no álbum de estreia do ano passado, Juno: canções melodicamente irresistíveis e clima de festinha. Ela se apresenta no sábado (26). (Eduardo Yukio Araujo)
Lagum
Ta afim de um som super alto astral? Não perca Lagum, banda mineira formada por amigos de infância que já possui uma trajetória recheada de hits, como Deixa e Ninguém Me Ensinou. Conquistando seu espaço com um pop alternativo energético e influências do reggae, seu último álbum, Memórias (de Onde Eu Nunca Fui), é uma homenagem ao baterista da banda, que veio a falecer em 2020, e fala sobre celebrar a vida e aproveitar cada momento. No Lolla, Lagum se apresenta no domingo (27). (Geovana Diniz)
Marina Sena
A esse ponto, citar a artista mineira como dica é praticamente chover no molhado, já que é difícil pensar em alguém que vai ao Lollapalooza e não sabe cantar o refrão de Por Supuesto. Mas eu quero falar com quem ainda está indeciso sobre o domingo (27) e não sabe o que fazer após ver Fresno ao vivo. Marina é uma artista mais do que completa, que esbanja tanto talento vocal quanto excelentes inspirações, com um pé na música brasileira de sempre e o outro no melhor dos sons contemporâneos. Vê-la no show de seu primeiro álbum é, mais do que qualquer outra atração do fim de semana, ter a sensação de testemunhar o início de uma grande história. (André Felipe de Medeiros)
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