Guia Pavê de Festivais: Forró da Lua Cheia (30 Anos)
Todo festival é uma bela oportunidade de conhecer novas bandas, ou poder ver ao vivo pela primeira vez alguém que você já ouviu falar – isso, é claro, além dos tais headliners – os nomes que ocupam as posições privilegiadas nos cartazes que anunciam a programação do evento.
E mesmo quem não puder comparecer aos shows, pode se aproveitar da curadoria caprichada do festival para acumular novos favoritos. Por isso, o Música Pavê compila dicas do que os eventos ao redor do Brasil oferecem de melhor para além de suas atrações principais.
Forró da Lua Cheia (30 Anos)
Quando?
16 a 19 de junho
Onde?
Hotel Fazenda Vale das Grutas (Altinópolis, SP)
Na programação:
O Grande Encontro (Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo) | Racionais MC’s | Mart’Nália | Ana Cañas | Mariana Aydar | Falamansa | Tribo de Jah | Francisco, el Hombre | Cordel do Fogo Encantado | BaianaSystem e +
Ingressos:
À venda na plataforma Sympla
Liniker
A turnê de Índigo Borboleta Azul, primeiro disco solo de sua carreira e que deixou seus fãs enganchados do início ao fim do play, tem sido um sucesso. O que não significa que ela deixe de trazer velhos conhecidos do público. Sensação de completude pra artista com presença de palco ímpar que é Liniker. (Vítor Henrique Guimarães)
Čao Laru
Com sete integrantes e uma imensidão de instrumentos, Čao Laru (lê-se tchao Laru) é um convite para um passeio que começa pela música brasileira mas tem o mundo como destino. São músicas em português, espanhol e francês. Assistir uma apresentação ao vivo é a melhor forma de conhecer a banda, já que o grupo itinerante atualmente embarcou em uma kombi e caiu na estrada para chamar o palco de sua casa. (Nuno Nunes)
Luísa e os Alquimistas
Tudo o que faz a música brasileira contemporânea ser interessante está presente no som da banda potiguar. É um trabalho cosmopolita que não nega suas raízes, tudo em um formato dançante e colorido. É um convite à festa que não tem como ser recusado. (André Felipe de Medeiros)
El Efecto
El Efecto já figura a um certo tempo na cena independente carioca e chama a atenção por sua forma muito única de mesclar ritmos como samba, baião e até metal. Em seu repertório, o grupo traz canções que mudam muito rapidamente e conseguem sempre surpreender o ouvinte, tudo isso trazendo uma mensagem de reflexão sobre as injustiças e desigualdades do nosso tempo. (Nuno Nunes)
Bia Ferreira
Assim como muitas outras mulheres negras que vieram antes dela, Bia Ferreira vê na sua arte e no espaço que tem dentro da música a chance de falar sobre temas caros à sociedade brasileira. Cantando sobre questões raciais, de gênero, diversidade sexual, e também sobre o amor, sua apresentação na sexta-feira (17) é um convite para pensar nas interseções entre música e política. (Thaís Ferreira)
Rapadura
Um dos mais brasileiros dos rappers, o cearense dialoga essa estética com as heranças culturais dos ritmos nordestinos. Acumulador de parcerias com gente de (muito) peso, Rapadura adiciona à programação de qualquer festival uma janela para a produção contemporânea que não perde de vista o lugar de onde veio – e o leva consigo aonde for. (André Felipe de Medeiros)