Guia Pavê de Festivais: Breve 2022
Todo festival é uma bela oportunidade de conhecer novas bandas, ou poder ver ao vivo pela primeira vez alguém que você já ouviu falar – isso, é claro, além dos tais headliners – os nomes que ocupam as posições privilegiadas nos cartazes que anunciam a programação do evento.
E mesmo quem não puder comparecer aos shows, pode se aproveitar da curadoria caprichada do festival para acumular novos favoritos. Por isso, o Música Pavê compila dicas do que os eventos ao redor do Brasil oferecem de melhor para além de suas atrações principais.
Festival Breve
Quando?
09 de abril
Onde?
Em Belo Horizonte, no Mineirão
Com shows de:
Ney Matogrosso | Gal Costa | Racionais MCs | Pitty | Ludmilla | Duda Beat | Djonga | Gloria Groove | Silva | Céu + Tropkillaz
Ingressos?
À venda na plataforma Sympla
Heavy Baile
Perder Heavy Baile é, certamente, um erro que você não quer cometer. Além de trazer uma apresentação extraordinária, garantindo uma experiência imersiva e mágica ao público, o coletivo multimídia de funk entrega uma convergência fascinante de produções musicais, coreográficas e audiovisuais. Assim como sua sonoridade e identidade, Heavy Baile ao vivo é enérgico e dançante. (Isabela Guiduci)
Lamparina
Sabe aquela banda com um repertório que te faz pensar: “Imagina ouvir essa música num festival?”. Para quem busca esse tipo de atração, Lamparina é uma ótima pedida. Quem chegar no comecinho da tarde no Breve vai encontrar por lá um grupo local que mostra um lado dançante e melodioso de Minas Gerais. Com uma roupagem que mistura funk, forró e brega, Lamparina fisga ouvidos e também pés inquietos. (Thaís Ferreira)
Luiza Lian
Cantora, compositora e artista visual, Luiza Lian faz um show de tirar o fôlego. Apoiada em sua voz marcante e potente, que envolve o ouvinte — seja ao vivo ou não —, a cantora apresenta suas letras profundas da discografia, incluindo as faixas de Azul Moderno (2018). Os seus trabalhos são impecáveis e unidos pela força poética de Lian. Intensa e delicadamente, a artista garante uma experiência inesquecível ao vivo. (Isabela Guiduci)
Josyara
Mansa Fúria é o nome do álbum de estreia de Josyara, mas também é uma boa definição do som da baiana. Sem deixar de lado uma dose de experimentação, a cantora tem uma percussão marcante, que deve preencher o Mineirão, no Breve. Tudo isso vem acompanhado de um “dedilhar preciso” do violão, como ela mesma define, em Iara Correnteza. Ao vivo, a cantora aproveita para explorar as nuances do repertório, com momentos de calmaria e explosões de energia. (Guilherme Gurgel)
Tuyo
Desde o sucesso de Solamento, Tuyo ganhou o coração de muitos brasileiros pela sonoridade autêntica e a lírica poética, linguagem mais popularizada nos discos Chegamos Sozinhos em Casa vol. 1 e vol. 2 (2021). A originalidade da banda é refletida nas apresentações ao vivo, que contam, também, com a presença de palco encantadora dos integrantes, Lio Soares, Lay Soares e Jean Machado. É para se emocionar, rasgar-se e se conectar com cada uma das canções. (Isabela Guiduci)
ÀTTOOXXÁ
Tem música que parece não caber em si mesma e precisa se expandir em grandes proporções. É essa a sensação a cada faixa que ÀTTOOXXÁ nos entrega, tornando cada fone de ouvido em um paredão de soundsystem e mesmo o menor dos palcos em um estádio inteiro. Periga o grupo baiano fazer o Mineirão ficar pequeno para tanta energia. (André Felipe de Medeiros)