Giant Rooks começou só “pela criatividade”

Tocar as músicas que mais curte, estar com os amigos ou até mesmo ter uma desculpa para estar nas festas e festivais aproveitando a consumação em bebida (afinal, é trabalho). Enfim, são muitos os motivos para alguém decidir formar uma banda. No caso do quinteto alemão Giant Rooks, a desculpa foi uma só: A criatividade.

Foi o que o grupo disse ao Música Pavê por telefone. Como seu som sugere, a pegada da banda está mais próxima aos pequenos experimentos dentro de uma estética indie e indie rock. Diferente da maioria dos nomes que ocupam essas tags, porém, Giant Rooks passa longe de tentar ser uma cópia de gente como Arctic Monkeys ou The Strokes, buscando referências variadas e uma evidente vontade de criar.

Há um capricho diferente, sentido nos clipes metalinguísticos, nos timbres diferentes utilizados ou mesmo na maneira com que o vocal se impõe nos arranjos. Apesar da pouca idade de seus membros (vide foto acima), fica claro que o grupo se esforça em trabalhar algo próprio.

“Ouvimos coisas muito diferentes e tentamos combinar o maior número de elementos para criar algo distinto”, contou a banda ao site, “nossa visão sempre foi criar algo que fosse interessante em primeiro lugar para nós mesmos”.

“Foi pra isso que Giant Rooks surgiu. Não pensamos tanto no que estávamos fazendo ou aonde poderíamos chegar. Nós gostamos de criatividade e queremos estar no momento, só curtindo esses processos”.

Há uma vontade crescente de experimentar no estúdio – e seu single mais recente, Tom’s Diner, é o maior exemplo disso -, mas isso também acontece nos palcos. “Gostamos de mudar nossas músicas de um show para o outro”, comenta o quinteto, “tocar ao vivo e reescrever os arranjos virou uma das partes mais importantes do nosso trabalho”.

Residentes em Berlim, os integrantes da banda também têm hoje a oportunidade de ver muitos outros artistas ao vivo, o que também alimenta sua criatividade. “Vamos a shows, conversamos sobre música e mostramos novidades um para o outro todos os dias”, dizem eles, “estamos vivendo uma época muito interessante em que qualquer um pode fazer seu som e divulgar na Web. Isso nos anima bastante”.

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