Especial 2021: Os Artistas que Marcaram o Ano

De quem você vai se lembrar quando pensar em 2021? Alguns artistas e bandas entram para a história por seu impacto na cultura, ou até mesmo por recordes quebrados, e há também aqueles que nos marcam um período pela companhia que nos fizeram ao longo dos meses. Esses sim são inesquecíveis em um nível pessoal para quem os escuta.

Para montar a lista dos artistas que marcaram 2021, a equipe Música Pavê levou tudo isso e mais um tanto em consideração. Em uma época marcada pela enxurrada de lançamentos semanais, esses nomes que você lê abaixo deram o que falar no site, podcast e em nossas conversas, foram aqueles que não saíram de nossos fones de ouvido e que nos surpreenderam às vezes e afirmaram seus talentos sempre.

A votação (como sempre) foi acirradíssima, e você conhece agora aqueles músicos que marcaram época para os pavezeiros – apresentados aqui sem ordem específica.

Acompanhe mais do especial 2021 do Música Pavê

Marina Sena

O Brasil deitou para o sorriso (voz e discografia) dela! Ao longo de 2021, Marina Sena conquistou corações, paradas musicais e prêmios – como Artista Revelação no Prêmio Multishow – após o lançamento do disco de estreia da carreira solo, De Primeira. A cantora resplandece sua excentricidade de modo único em cada música, construção sonora e identidade visual; não tem como não pôr os pés nessa viagem. (Isabela Guiduci)

Lil Nas X

2021 foi o ano em que Lil Nas X dançou no colo do capeta, se consagrou como o rei dos memes e fez conservadores espernearem diariamente. Após assumir publicamente sua homossexualidade, o artista incluiu o orgulho de sua identidade na música e nos clipes. Um lado mais vulnerável também apareceu no álbum de estreia, Montero. O disco une o rap e o pop, além de deixar claro que Lil Nas X está longe de ser “one hit wonder”. (Guilherme Gurgel)

Juçara Marçal

Juçara Marçal lançou o segundo álbum em que assina sozinha. Mas é difícil dizer que este é seu segundo disco, já que jogou no mundo pra mais de dez, através de projetos como Metá Metá e Padê, entre outros. Produzido na constante companhia de Kiko Dinucci, Delta Estácio Blues é extremamente experimental em sua composição harmônica, elétrica e eletrônica, e tudo isso aliado a lindas melodias e, obviamente, a potente voz de Juçara. Este disco incrível, seu canto, e sua presença, fazem de Juçara um dos grandes destaques do ano, da década, do século e da história da música brasileira. (Diego Tribuzy)

Duda Beat

Duda Beat pegou 2021 pra ela. O brilho da pernambucana se espalhou por todos os lugares, da Times Square e participações em programas de TV aos nossos corações, porque ela nos causou apaixonamentos de louca e resignada sofrência com seu segundo disco Te Amo Lá Fora, com aquelas letras sinceras e sofridas, poéticas e dançantes. E os clipes? Pegou todo amor do povo brasileiro também. E para sempre! (Rafaela Valverde)

Olivia Rodrigo

A queridinha da música pop em 2021 foi Olívia Rodrigo. Com um álbum de estreia exorcizando as mágoas de seu relacionamento naufragado, a artista levou a nostalgia do pop rock dos anos 2000 para o topo das paradas de sucesso no mundo todo. A raiva, drama, paixão e empolgação em suas músicas estão tão à flor da pele quantos os hormônios da artista de apenas 18 anos. Uma nova geração vem aí – e chega sem bater na porta. (Nuno Nunes)

Little Simz

Já havia certa expectativa quanto ao novo lançamento da rapper inglesa, visto que GREY Area tomou boa parte das listas de melhores discos do ano em 2019. Não muito depois de anunciar Sometimes I Might Be Introvert, ela justifica o hype apresentando um disco rico, comovente, peculiarmente avassalador e bem pessoal que a consolida como uma das mais talentosas e completas rappers da atualidade. (Vítor Henrique Guimarães)

Don L

“O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que efetivamente pode existir”. A frase do geógrafo Milton Santos é uma forma de ilustrar a proposta de Don L em RPA Vol2: a arte como força motriz de um Brasil reimaginado desde o início e uma utopia de revolução e poder tomado pelos excluídos secularmente. Luta, libido, sangue, dança, reflexão. O rapper cearense entregou em 2021 o trabalho mais impactante de sua carreira (incluindo seu antigo grupo Costa a Costa), obra prima que ultrapassa limitações de gênero. (Eduardo Yukio Araújo)

WILLOW

Se a Geração Z fosse uma pessoa, ela seria Willow. A artista de apenas 21 anos provou a força do TikTok na indústria da música e nos presenteou com um pop punk renovado e intenso. Com direito a parcerias com Travis Baker e Avril Lavigne, seu álbum lately I feel EVERYTHING mostrou o amadurecimento de sua música e explorou de forma sincera e emotiva o sentimento de nosso tempo: a ansiedade. (Marília Ferruzzi)

Menção Honrosa: Marisa Monte

Se, por um lado, qualquer ano que ganhar um lançamento da cantora será marcado por ele, Marisa, por outro, nos deu mais do que uma coleção de novas músicas, mas uma obra que traz cor, inspiração e muita beleza para um 2021 tão carente de coisas boas. Com maestria, a cantora, compositora e produtora nos entregou uma coletânea de sorrisos sinceros, do tipo que não ignoram as lágrimas. (André Felipe de Medeiros)

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