Dicas de Discos do Mês: Março/2024

Em um mês, uma grande quantidade de trabalhos musicais chegam ao mundo. Apesar de todo empenho da equipe do Música Pavê, nunca é possível contemplar tudo. A fim de chamar atenção para a impossibilidade de abraçar o mundo da música, fica aqui a seção Dicas de Discos do Mês, com álbuns que não deu tempo de comentar no momento exato de seu lançamento.

Os pavezeiros indicam obras que não podem ficar de fora dos seus dias. Se deparar com um trabalho musical que mexe com você é muito prazeroso, então fica o incentivo de experimentar esses sons e ir além, se atentando às recomendações de outros veículos e até mesmo às sugestões de algoritmos. Nunca se sabe de onde pode surgir seu próximo disco favorito.

Eis as dicas de março de 2024.

Jota.pê – Se o Meu Peito Fosse o Mundo

Após uma primeira parte lançada como EP, o músico entrega ao mundo a obra completa, que dialoga e expande a musicalidade que conhecemos dele no duo ÀVUÀ. Com um hitzão na bagagem (Feito a Maré, parceria com Gilsons), o repertório brilha com novidades divertidas (como a bem humorada Quem É Juão) e a poesia certeira (os versos de Banzo, que encerra o álbum, reverberam por algum tempo na mente). (André Felipe de Medeiros)

Sofia Freire – Ponta da Língua

A cantora, multiinstrumentista e compositora pernambucana, Sofia Freire, se aventura também na criação poética em seu terceiro álbum: Ponta da Língua. Ótimo nome para um disco de quem outrora se valia de poemas terceiros para criar suas canções, mas que dessa vez se expõe de forma mais completa através de sua música.

As nove faixas de Ponta da Língua carregam estética sonora semelhante aos trabalhos anteriores de Sofia, numa mescla interessante entre música orgânica e colagens eletrônicas, aliadas a belas métricas melódicas e a uma voz potente e aguda. A novidade está na coragem de colocar suas ideias no mundo através também da poesia. Não esqueçam de se desfrutar com a versão visual do álbum, disponível em seu canal no YouTube (e na playlist abaixo). (Diego Tribuzy)

Tássia Reis – Bem Longe do Fim

São apenas três faixas, nem dez minutos de música, mas Bem Longe do Fim é gigante. O EP celebra Tássia Reis e sua vontade de viver ao reimaginar três de suas composições antigas em novas versões. Os destaques vão para a participação de Rashid em Mais que Refrão, a produção caprichadíssima e a injeção de vitalidade que a obra consegue oferecer. (André Felipe de Medeiros)

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