Dez Videoclipes que Resumem 2016
Qualquer especial no Música Pavê não ficaria completo sem citarmos o “xodozinho” do site, nossos queridos videoclipes. E que ano rico que tivemos nessa linguagem.
Algumas das músicas que mais ouvimos ficaram mais conhecidas através do formato – o que era de se esperar -, e, como sempre, outras produções roubaram a cena e entraram para a história mesmo com um sucesso menor junto ao grande público.
A equipe do site votou e comentou os dez clipes que mais marcaram o ano.
(Acompanhe mais do especial Resumão 2016 no Música Pavê)
Beyoncé – Formation
“O ano mal tinha começado quando o maior nome da música pop mundial mostrou a força que seus lançamentos teriam em 2016. Formation trouxe Beyoncé em contato com a cultura de sua ancestralidade em um posicionamento contra o racismo que ainda existe nos Estados Unidos e no mundo. Visualmente impactante e cheio de significado, um vídeo digno para uma das melhores músicas do ano” (André Felipe de Medeiros)
Zayn – Pillowtalk
“Antes mesmo de Formation, a primeira grande surpresa do ano veio quando o ex-One Direction apresentou ao mundo seu novo projeto solo através de um vídeo de estética impressionante, meio moda-conceitual e meio poesia visual. Mesmo quem teimou em torcer o nariz para a música não soube o que críticar no clipe” (André Felipe de Medeiros)
O Terno – Culpa
“O Terno é uma daquelas bandas que não se levam a sério nos clipes, ou melhor, que leva esse formato muito a sério. Talvez seja isso, aliado a todo preciosismo na produção do vídeo, que faz com que o trio lance os melhores clipes da atualidade no Brasil. O videoclipe de Culpa vem com um tom de humor muito bem casado com música. Sintonia perfeita entre áudio e visual” (William Nunes)
The Chemical Brothers + Beck – Wide Open
“The Chemical Brothers levou ao pé da letra o título da canção e transformou o clipe de Wide Open em uma performance hipnotizante. Isso graças à expressão da bailarina Sonoya Mizuno, aliada a efeitos que transformam seu corpo em uma estrutura oca, quase que saída de uma impressora 3D. Visualmente impactante, o vídeo torna sua pós-produção um dos protagonistas em uma obra que já chama atenção por si só” (Nathália Pandeló)
Jamie xx – Gosh
“Romain Gavras ataca novamente, agora em uma ambientação distópica gravada em uma cidade abandonada na China. Se Gosh já espanta logo à primeira vista, a informação de que não foram utilizados efeitos especiais de computação gráfica faz qualquer sobrancelha levantar ainda mais ao mirar a produção” (André Felipe de Medeiros)
Frank Ocean – Nikes
“Se Nikes é quase uma anti-música, ao menos no que esperamos que um hit seja – Frank Ocean preferiu processar sua voz em grande parte da canção ao invés de aproveitar seu belo vocal, por exemplo -, seu clipe acompanhou esse espírito muito bem ao virar-se do avesso, trazer a metalinguagem para o primeiro plano e ir na contramão do que a indústria e seu público espera de uma grande produção” (André Felipe de Medeiros)
Francisco, el Hombre – Triste, Louca ou Má
“Uma música com uma mensagem tão forte e importante para os dias que vivemos merecia um clipe à altura. Para isso, a banda foi até Cuba filmar o que vem a ser um dos melhores vídeos do ano. A interpretação de cada uma das personagens vem carregada de sensibilidade e sentimentalismo, tudo gravado em um plano sequência que só torna o vídeo mais bonito” (William Nunes)
David Bowie – Lazarus
“2016 nem bem tinha começado e Bowie, antes de sua morte, nos contou um pouco do seu sofrimento – e libertação – por meio deste clipe incrível. Dias depois, o vídeo fez todo sentido. Encenando a sua própria morte (que se concretizou realmente uma semana depois), Bowie paralisou as câmeras e o telespectador com sua música estonteante e um clipe de fazer chorar. É o clipe do século” (Rubens Filho)
Kanye West – Famous
“Não seria Kanye West se não chegasse fazendo muito barulho, a ponto de causa mil antipatias por onde passa. Da mesma forma, não seria uma obra do rapper e produtor se não desse um jeito de chamar atenção de um público para além da música e impressionar para mais que a polêmica” (André Felipe de Medeiros)
Coldplay – Up & Up
“Podemos voar longe quando deixamos a nossa imaginação livre. É o que Coldplay fez com o clipe de Up & Up. Sem amarras com a realidade, o vídeo mistura cenários e situações que só poderiam ocorrer na nossa cabeça. A junção disso tudo traz imagens muito bonitas para o vídeo e vê-las transportadas durante os quatro minutos de música é de abrir um belo sorriso do rosto” (William Nunes)
Acompanhe mais do especial Resumão 2016 no Música Pavê
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