Cobertura: Lollapalooza Brasil 2014
Foram dois dias de festival, mas nosso envolvimento com o Lollapalooza Brasil 2014 começou muito antes. Como embaixadores oficiais do evento, vibramos a cada anúncio e a cada oportunidade de expandirmos a experiência para muito além dos 5 e 6 de abril no Autódromo de Interlagos.
O novo local apresentava o desafio de chegar a um espaço mais afastado do centro da cidade – o que não foi problema nenhum, mas muitos sofreram na hora de voltar pra casa. Filas não foram um problema, mas algumas coisas deixaram a desejar: a árdua caça ao vendedores de cerveja (cuja recompensa não era lá aquelas coisas, afinal, era Skol) e um momento ninguém-é-de-ninguém entre os palcos (muita gente para pouco espaço de locomoção).
Ah, e os bancos desmoronados na Espaço Relax deixaram um ar de “fim de guerra” antes da hora, hein? Mas, como não somos de reparar na bagunça, deixa pra lá. Agora acabou e é lolla pra frente!
Alguns pavezeiros se espalharam pelo local e o pessoal de Curitiba não desgrudou os olhos da TV para comentar o que achamos de vários dos shows do fim de semana. Comente aí como você também viu – e não deixe de ver a Galeria: #lollapave 2014 com fotos dos leitores.
##Ellie Goulding
“Musa do festival, fez um show surpreendente também. Animado e dançante” (Gui Moraes)
“Mostrou que com pouco dá pra fazer muito! Esperava mega produções que fariam de um show fraco um grande espetáculo, e foi justamente ao contrário. Mandou bem a moça!” (Soraia Vieira, pela TV)
“Ela me supreendeu. Não foi um show que ficara na minha memória para sempre, mas com certeza empolgou a galera” (Carolina Reis)
“Não foi difícil se apaixonar por Ellie. Só que agora é complicado ouvir o disco e perceber que as gravações nem se comparam à experiência ao vivo” (André Felipe de Medeiros)
##Arcade Fire
“O show pra mim foi surpreendente, até porque eu nunca tinha visto e, pelos vídeos anteriores, Win Butler (vocal) se soltou mais, está mais lead singer mesmo!” (Rubens Filho)
“Mágica: É só o que tenho a dizer. Fiquei pensando na experiência de assistir ao vivo e talvez, de perto. É tão intenso, que, sei lá, parece mágica” (Cristiano Hackl, pela TV)
“Mais mágico do que ouvir Tunnels ao vivo foi escutar, logo antes dessa música, Win Butler dizer que aprendeu o significado de ‘saudade’ e enfim entendeu o tema central de toda a sua obra” (André Felipe de Medeiros)
“Foram os minutos finais que eu conseguir ver e conto que foi o suficiente para entender o fenômeno que Arcade Fire virou. Não bastava ter quase 30 membros da banda no palco – um palco bem produzido, diga-se de passagem -, chuva de papel picado e uma versão acústica em sua última música, o grupo encantou a todos e os fogos de artifício que marcaram o final do festival não poderiam chegar em um melhor momento” (Rafael Rautha)
##Vampire Weekend
“Ao fim da tarde, aquele clima gostoso de sentir o vento e o sol ao som de músicas com conteúdo que fazem dançar. Não tenho do que reclamar” (André Felipe de Medeiros)
“Os meninos não desapontaram. Eu estava com aquele show do Via Funchal até hoje na cabeça e o Lolla escolheu ainda um final de tarde incrível que casou ainda mais com o clima da banda, que sabe como não deixar o público ficar parado” (Rafael Rautha)
“O show deles possui uma ótima atmosfera. Coloca todo mundo pra dançar” (Gui Moraes)
##Nine Inch Nails
“O som dos caras é tão surreal que não tem nem o que comentar! Sem dúvidas, proporcionaram a bela experiência musical da noite”(Soraia Vieira, pela TV)
##Savages
” ‘Essa mulherada é nervosa!” – Escutei isso do Cristiano e foi a melhor definição da banda que poderia ouvir! Não gosto muito das músicas, respeito, mas na minha opinião a melhor performance é nos palcos. Foi um baita show!” (Soraia Vieira, pela TV)
“Enquanto o Multishow transmitia o Vampire Weekend, o BIS ficou com as meninas. Depois de um almocinho lindo na casa da Soraia, foi uma surpresa ouvir um som tão envolvente, limpo e classudo. Mesmo debaixo daquele sol de rachar, a vocalista continuava com aquela pele linda sem deixar a maquiagem escorrer” (Cristiano Hackl, pela TV)
##Pixies
“Na minha opinião, um dos melhores shows. Mesmo já estando careca de Pixies (amo demais) e sem querer puxar a sardinha, foi um som perfeito, limpo, pesado, leve e psicodélico! Black Francis muito fiel às letras e melodias da banda e a com voz super em dia!” (Soraia Vieira, pela TV)
##Capital Cities
“Foi surpreendente pra mim a quantidade de gente que se aglomerou pra assistir a esse show! Minha impressão foi de que o saxofone foi, mesmo, atraindo e seduzindo um por um! Tava irresistível” (Anna Rinaldi)
##New Order
“Cantei, pulei, dancei, descabelei… se o show tava ruim,nem percebi!” (Soraia Vieira, pela TV)
##SILVA
“Tente entender: Há quase três anos, chegou pra mim o som do amigo da minha amiga e eu escrevi sobre o tal de SILVA. Passa um tempo e o cara está em um palco enorme no Lollapalooza, fazendo um show pra uma multidão e tocando músicas que viraram minhas favoritas. ‘Orgulho’ é pouco pra descrever” (André Felipe de Medeiros)
“O show do Silva foi vibe boa demais! Parecia coisa entre amigos. 2012 e Janeiro refrigeram minha alma! Ainda bem, porque o calor estava de arrasar!” (Anna Rinaldi)
##Kid Cudi
“Deixou a desejar. Um show muito parado e o público só se empolgou nas duas últimas músicas” (Carolina Reis)
##Jake Bugg
“O menino é talentoso, mas aguentar as novinhas chorando e gritando foi difícil” (Gui Moraes)
“Esse menino mandou muito bem, acho que foi o show revelação para mim. Só faltou um pouquinho de simpatia e engajamento com o público, principalmente por parte do baixista, que ficou tipo estátua no palco” (Soraia Vieira)
“Falar da idade dele é fácil demais. A questão é que o guri manda muito mesmo como intérprete, sem precisar de firulas ou deixar de ser quem realmente é” (André Felipe de Medeiros)
##Phoenix
“Com um repertório surpreendente, a banda francesa soube agradar uma multidão como poucos conseguem. E, sinceramente, 1901 foi feita para ser ouvida gritando e pulando no meio de milhares de loucos” (André Felipe de Medeiros)
“Foi ‘o’ show! Não só do Lolla, mas da vida, se bobear! Todo mundo dançou, gritou, se divertiu muito! Thomas Mars ainda foi pra galera. Se jogou! Esse sim sentiu o que é o calor brasileiro!” (Anna Rinaldi)
##Lorde
“Não é qualquer menina de 17 anos que consegue segurar um show do jeito que ela faz. Surpreendeu!” (Gui Moraes)
“Apresentou um show sonoramente gordo, com seu vozeirão que preencheu todo o palco. Isso já era suficiente. Achei as performances um pouco forçadas – é legal a forma como ela se expressa dançando, mas podia ser um pouquinho menos, só um pouquinho! (risos)” (Soraia Vieira, pela TV)
“O que eu mais tinha dúvida era sobre a capacidade da rainha atual do indie de fazer um show empolgante com apenas um disco e dois hits em sua carreira. Engano meu, Lorde encantou todos no palco e a sua energia era tão grande que empolgava toda a plateia até mesmo nas músicas que quase ninguém conhecia” (Rafael Rautha)
##Café Tacvba
“Nessa de vai pro BIS, volta pro Multishow, dei um pouco de atenção pra essa banda meio fora do meu contexto, mas, com um som que, de primeira, eu acabei curtindo. Só depois que fui pesquisar e descobri que os caras tem muuuito tempo de estrada lá no México, de onde vem. Tirando os closes na língua do vocalista que pulava pra fora em algumas sílabas, o som e tudo mais tava bem bacana” (Cristiano Hackl, pela TV)
##Cage the Elephant
“Eles nunca me decepcionam. Matt está sempre dançando, pulando ou no meio da galera. ‘Eu me sinto estranho aqui no palco. É como se fosse um pedestal. Não deveria ser assim. Somos todos iguais’ – Não tem como não amar” (Carolina Reis)
“Logo que começou, eu estava sozinho no meu sofá, fuçando em algum aplicativo, sei lá. Ai ouvi um griteiro, sem estar prestando atenção na TV. Estava meio agudo e não me agradou, talvez fosse pela qualidade ruim da transmissão, que derrubou muita banda pela televisão. Aí, o show continuou e acabei curtindo a atitude, loucuragem e o som dos caras” (Cristiano Hackl)
“Já tinha visto esse show em 2012, só que agora tem um disco melhor ainda no repertório. Só vantagens” (André Felipe de Medeiros)
##Johnny Marr
“Um show inesquecivel para os fãs de Johnny ou The Smiths. O sol não fez ninguém se abalar. Todos cantaram juntos com ele e se emocionaram quando Andy Rourke entrou no palco!” (Carolina Reis)
“A apresentação desse cara foi uma surpresa enorme. Sabe por que? Eu não sou o maior fã de The Smiths, mas conheço a trajetória, os grandes hits e tudo mais. Só que aí vem o ex-guitarrista, com um som absurdo do começo ao fim, e eu nunca tinha ouvido nada do cara. Por isso, já vou procurar aqui alguma coisa dele pra ouvir” (Cristiano Hackl)
##Apanhador Só
Sem medo de concentrar o repertório no disco mais recente, a banda gaúcha fez uma pequena multidão pular sob o sol quente e o ingrato horário do meio dia para um show que merecia ser curtido por dezenas de milhares (André Felipe de Medeiros)
##Imagine Dragons
“Imagine muita, mas muita gente junta. Imagine o clima perfeito pra um show, nem frio nem calor. Imagine muita expectativa! Só que imagine tocar as músicas mais legais, da banda que você gosta, e o som estar muito ruim, abafado! Imagine a frustração. Imagine a vergonha alheia. Imagine na Copa!” (Anna Rinaldi)
“Para quem estava longe, o show provavelmente não foi a mesma coisa, mas para mim foi uma vibe incrível! O público pulou e cantou tudo junto. Dan conseguia controlar todas aquelas pessoas somente com seus movimentos” (Carolina Reis)
##Disclosure
É estranho ver uma dupla com apenas um álbum lançado ser headliner, mas os guris seguraram as pontas direitinho e colocaram o pessoal que se preparava pra ir embora pra dançar um pouco mais (André Felipe de Medeiros)
Curta mais do Lollapalooza Brasil 2014 no Música Pavê