Música PavêCinco Sotaques pra Ouvir em Setembro
É difícil definir qual dos dois é maior: O número de lançamentos no mercado fonográfico semanalmente ou a diversidade de sons produzidos pelo Brasil inteiro atualmente.
Juntando essas duas constantes, vão aí cinco dicas de bandas para ouvir nessa temporada de transição entre inverno e primavera, um clima que tem tudo a ver com a variedade das vozes de diferentes cantos do país.
##Lemoskine
Velho conhecido dos leitores do Música Pavê, Rodrigo Lemos lançou recentemente seu segundo álbum sob esse nome, Pangea I Palace II. Lemos é uma das figuras mais frequentes na música curitibana atual, um status merecido por seu talento não só como compositor/arranjador/intérprete, mas também por seu trabalho na produção. O disco reúne essas suas melhores qualidades em ótimas faixas.
##Nobat
Esse vem de Belo Horizonte, carregado de poesia e de uma melancolia presente até na escolha dos timbres. Dá pra sentir isso no single O Novato, que batiza também seu novo álbum. O disco deve sair em outubro e tem na produção Daniel Nunes (da ótima banda Constantina), com participações de Tatá Aeroplano e Helio Flanders, entre outros. Vale ficar de olho.
##Banda-Fôrra
Seu EP saiu em maio, mas o som desta banda paraibana é bem-vindo em qualquer época do ano. Prepare-se pra um som gostosíssimo, bem contemporâneo e com uma bela sinceridade nos arranjos e nos versos. É o tipo de disco que você ouve e dá vontade de ver ao vivo, sabe?
##Aloizio
Esse mora em São Paulo, mas vem de Brasília. Descrito sagazmente como “música quase popular brasileira”, o som é bem contemporâneo e deve agradar em cheio justamente quem procura um som que seja tão pop quanto relevante para os dias de hoje. Ouça Mudado e perceba o bom gosto nos timbres e o capricho na produção. O disco Esquina do Mundo pode ser baixado gratuitamente (aproveite!).
##Vivendo do Ócio
Também residente em São Paulo, também com outro sotaque: O quarteto baiano lançou recentemente seu terceiro álbum, Selva Mundo, em uma pegada que consegue trabalhar melhor do que nunca tanto suas referências do indie rock contemporâneo, quanto suas raízes brasileiras. Como se não bastasse, tem Thadeu Meneghini (Vespas Mandarinas), Lirinha e o grande Pepeu Gomes em participações, além de Curumin e Fernando Sanches na produção. Aí sim, hein?
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