Cinco Belas Músicas do Comecinho de 2018
É legal dar uma atenção aos lançamentos dos três primeiros meses do ano, não só porque há a chance de algum deles passar batido lá em dezembro quando começarem a soltar as listas de “melhores de 2018”, mas também porque nossa atenção pode ter sido um pouco mais baixa do que o comum em meio a tanto verão, bloquinhos, viagens e tempo livre.
Entre vários lançamentos de destaque, fica aqui uma seleção do Música Pavê de músicas que merecem durar (e vão) por ainda muitos meses, seja em playlists, nos discos que estão por vir ou em nossas lembranças deste primeiro trimestre, prestes a acabar.
After the Storm
Kali Uchis não está de brincadeira mesmo. Depois de ser coadjuvante em tantas músicas de gente de respeito, ela começou a trabalhar seu disco solo com uma faixa nostálgica, grooveada e descontraída, que conta ainda com Tyler, the Creator e Bootsy Collins nas participações. O disco Isolation sai já em 6 de abril.
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Make Me Feel
Muito provavelmente a música mais conhecida desta lista, Make Me Feel traz Janelle Monáe em sua melhor forma. Com referência explícita a Prince, a faixa chega dançante na medida certa, cheia de pose e com uma dose legal de bom humor. O álbum Dirty Computer, acompanhado de um filme, chegará em 27 de abril.
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Coolhand
Eis uma surpresa que bombou legal aqui no site e nas redes sociais quando saiu: Buzzy Lee é um novo nome para acompanharmos, e o projeto de Sasha Spielberg chega munido de uma produção de Nicolas Jaar no single mais delicinha da temporada. Todos de olho para mais novidades.
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Ainda Aqui Sonhando
Com uma sensibilidade impressionante, Leo Cavalcanti colocou uma perspectiva íntima, delicada e dolorida nesta composição sobre apaixonar-se e prestar atenção nos sentimentos enquanto o mundo ao redor passa por tanta coisa que deveria, talvez, ser mais relevante. É a evolução da “canção de coração partido”.
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Eu Não Te Escuto
Não é à toa esta faixa ficar por último aqui nesta breve lista, você vai precisar de um tempo para se recuperar e voltar ao normal depois que ela acabar. O que João Capdeville fez aqui é uma catarse quase violenta, amparada pela interpretação tão forte de Caio Prado no refrão, com direito a muitos frios na barriga e àquela sensação de que você está diante de algo muito grande.
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