Cinco Artistas Sem Medo de Mudanças Autênticas

(artigo patrocinado por Ray Ban*)

Está no artista o desejo de ser original, e está nessa busca a necessidade de mudança. Não é de se espantar, portanto, que alguns dos nossos músicos favoritos tenham seus trabalhos completamente transformados de tempos em tempos, de forma com que seus discos, ou mesmo faixas dentro deles, sejam tão diferentes uns dos outros. Os que mais se destacam são aqueles que não só surpreendem o ouvinte a cada lançamento, mas fazem isso com grande autenticidade.

Prince, Snoop Dogg e Diddy mudaram de nome (algumas vezes), Lady Gaga apresenta praticamente um novo personagem a cada disco, Anitta foi do funk carioca ao pop aos moldes gringos e gente como Björk e David Bowie foram diversas coisas justamente ao serem eles mesmos.

De todos os que poderíamos citar, o Música Pavê selecionou cinco exemplos que ilustram o que é poder ser autêntico na música, sem estar preso aos que os outros esperam, nem mesmo ao seu próprio passado.

Beyoncé

“Queen B” foi do R&B-chiclete-comercial que fazia com Destiny’s Child no fim dos anos 1990 para uma carreira solo focada na qualidade de suas produções e nas mensagens que elas carregam, sendo simplificada geralmente por “pop”, mas todos sabemos que seu som vai muito além disso.

A maior prova foi o disco Lemonade (2016), que reuniu o rock mais caipira de Jack White com o soul eletrônico de James Blake, tendo Diplo (Major Lazer), Ezra Koenig (Vampire Weekend) e ela própria entre os nomes que assinam e co-assinam a produção do disco. Diferente de praticamente tudo o que ela já tinha feito, mas uma obra genuinamente Beyoncé.

Kanye West

Com um enorme bom gosto para equilibrar tendências e experimentar sonoridades, o rapper – dono de um dos maiores egos do mundo – decidiu que, em um disco que entraria para a história como um de seus lançamentos mais emblemáticos, ousaria cantar suas músicas, ao invés de apenas entregar o rap de costume.

Pois é, 808’s and Heartbreak (2008) traz aquele Kanye de sempre em termos de batidas e de potenciais hits, só que autotunado em composições melódicas do naipe de HeartlessStreet LightsLove Lockdown, sendo mais um capítulo na discografia do músico como um marco de sua autenticidade criativa.

Bon Iver

Quando seu segundo álbum (também chamado Bon Iver) saiu em 2011, era nítido como Justin Vernon havia se deslocado para outro território musical daquele que conhecemos em For Emma, Forever Ago (2007). Se antes uma ambientação próxima do lo-fi para as músicas com base no violão era quem dava o tom, o lançamento seguinte chamava atenção pela riqueza dos timbres e atmosfera sempre carregada, ainda que com tratamento límpido.

E tudo ficou mais diferente ainda quando, em 2016, Vernon colocou no mundo seu 22, A Million, um disco fragmentado e ruidoso, todo calcado na eletrônica, ainda que com características aqui e ali que reconhecemos da identidade Bon Iver. Pode não ser seu trabalho de digestão mais fácil, mas foi na liberdade de mudar que ele produziu seu melhor álbum.

Madonna

Madonna é, por definição, metamorfose. Falar da sua história e da sua discografia é descrever um processo de fases que definem desde sua música até sua imagem (o combo cabelo, maquiagem e figurino).

De todas as modificações que ela já passou, uma delas acaba sendo a mais significativa, justamente por ter vindo junto a uma das maiores transformações que uma pessoa pode passar: Madonna se tornou mãe e, com isso, veio toda uma nova visão de mundo, o que culminou em Ray of Light (1998), um disco divisor de águas também no mainstream, visto que marcou uma nova era para o subgênero “pop de cantoras” com a inclusão definitiva da eletrônica como base das músicas – um caminho seguido hoje, por exemplo, pelos novos trabalhos de Katy Perry e Taylor Swift.

Bob Dylan

E já que os últimos são os primeiros, a lista termina com a história mais antiga das citadas. O ano era 1965 quando Dylan – conhecido como um cantor de música folk – ousou a fazer o que definiria sua música (e todas as gerações que ele influenciou depois) de uma vez por todas: Adotou a guitarra elétrica em seu som.

Em 2017, uma época de Beyoncé, Bon Iver e outros tantos que trabalham livres das classificações já estabelecidas, pode ser que não tenhamos tanta noção do impacto que uma atitude dessas teve. Mas foi ao ignorar a desaprovação dos tradicionalistas que Dylan ajudou a estabelecer uma tendência que renovaria a música da década e das próximas.

Em 2017, Ray-Ban quer inspirar as pessoas a serem genuínas e a serem elas mesmas. Sua nova linha BLAZE celebra a liberdade de expressão e identidade, livre de regras e códigos. Os novos produtos são uma reinvenção dos modelos lendários da marca, com a inovação das novas lentes flats coloridas e um design instigante. Para celebrar este lançamento, no dia 25 de novembro, sábado, a partir das 17h, Ray-Ban apresenta #BlazeYourself, no Rooftop5, em São Paulo, e contará com uma série de atrações como Jaloo e a dupla Tropkillaz. Saiba mais no site oficial do #BlazeYourself.

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