“Caça Joia”: Chinaina Garimpa o Futuro da Cultura Brasileira

foto por pamella gachido

Às vésperas do festival The Town, quando os olhos do público se voltam para os grandes palcos, o apresentador e músico Chinaina reafirma sua vocação para olhar também para o que pulsa à margem: os novos talentos, as vozes que ainda estão encontrando espaço. Em mais uma temporada do Caça Joia, no Canal Futura, ele tem se dedicado a revelar artistas independentes, enxergando na música não apenas entretenimento, mas uma ferramenta poderosa de transformação social. Para ele, a cultura é um instrumento real de mudança, capaz de ressignificar territórios, romper estigmas e abrir caminhos para novas narrativas.

Em entrevista ao Música Pavê, China reflete sobre a cena musical atual, marcada pelo avanço tecnológico e pelo acesso democrático à produção, mas também pela pressão dos algoritmos, que muitas vezes reduzem o valor artístico a números e métricas. Se antes uma banda podia ser descoberta pelo impacto de sua sonoridade e pela ousadia criativa, hoje o talento precisa disputar espaço com estatísticas. Ainda assim, ele aposta que o ciclo da música é mais forte que qualquer fórmula, e que o público, cedo ou tarde, volta a se conectar com a essência do que realmente importa: a criação.

Com a mistura de olhar crítico e entusiasmo, o apresentador aponta para um futuro em que o jornalismo cultural, os programas independentes e os espaços alternativos podem ser decisivos para garantir que a diversidade musical brasileira continue sendo pauta.

Música Pavê: Você está se preparando para a cobertura do The Town, como estão esses preparativos? Tem algum show que você está mais empolgado para assistir?

Chinaina: Bom, eu começo os preparativos bem antes do festival. Gosto muito de fazer minhas pesquisas e já montar as pautas com bastante antecedência. Aí, quando chega perto do festival, só vou completando com alguma novidade. Porque, na transmissão ao vivo, é aquela loucura, né? Pode dar tudo certo e você ter só dois minutos no ar, apenas para chamar o show, quase sem tempo de falar sobre o artista – até porque as pessoas querem mesmo é assistir ao show, não eu falando sem parar. Mas, quando dá algum problema técnico, a gente tem que segurar. No Rock in Rio, por exemplo, fiquei uma hora direto no ar porque deu problema em um palco, e a gente teve que segurar o ao vivo. Por isso gosto de me aprofundar nas pesquisas, para ter conteúdo e saber o que falar. Assim, mesmo quando tenho pouco tempo de tela, consigo destacar o que é mais relevante, aquilo que o público precisa saber sobre o show e o artista, o que podem esperar daquela apresentação. Então, costumo me preparar bem antes. Na hora em que sei que estou escalado para o festival, já começo a estudar. E, olha, estou muito curioso porque sou muito fã e quero muito ver o show do Iggy Pop. Perdi todas as oportunidades anteriores em que ele veio ao Brasil, vacilei e não consegui assistir. Dessa vez, espero conseguir. Também estou bem curioso com o show de Geraldo Azevedo e Juliana Linhares, que vai rolar no palco Factory. Vai ser um encontro muito legal. Sou fã do Geraldo, acho que ele tem uma trajetória incrível na música brasileira. E Juliana é uma artista que tá despontando, com uma voz e uma presença de palco incríveis. Estou ansioso para ver esse diálogo no palco, ouvir músicas do Geraldo na voz dela e vice-versa. Acho que vai ser um show bem bonito.

MP: Quais são suas expectativas para o show de Iggy Pop?

Chinaina: Olha, vou te falar que, o que ele fizer, eu vou estar feliz. Qualquer coisa que ele resolver fazer. É que, cara, ele é um ícone, né? Para mim, é uma referência muito grande como artista no palco. É um cara que me inspira muito na minha presença de palco e tal. Fico na torcida para que role alguma coisa de The Stooges, mas não sei se vai acontecer. De qualquer forma, o que ele aprontar, estou ali pronto para bater palmas e ficar feliz, sabe? Você falou de Iggy Pop e me lembrei de um show do Lou Reed que vi no SESC, há muitos anos. Foi uma parada em que todo mundo era muito fã, jurando que ele ia tocar músicas de The Velvet Underground. Mas ele fez um show só com as faixas de um disco – não vou lembrar o nome, porque sou péssimo com nomes – e era um álbum que nem tinha sido muito bem aceito pela crítica ou pelo público. Metade do teatro levantou e foi embora quando percebeu que ele não ia tocar os clássicos. E eu fiquei até o final, porque, só o fato de ser Lou Reed, ele podia fazer o que quisesse. Eu estava ali assistindo, feliz da vida.

MP: E aí, China, você vive bastante essa vida dos palcos, acompanha tanto a música internacional quanto a brasileira. Mas você vive no interior de São Paulo, né? Teve algum momento em que pensou que a capital não era para você ou rolou um desprendimento disso?

Chinaina: Cara, eu já venho de Olinda. Sair de lá e chegar em São Paulo é quase como fazer uma viagem internacional, tá ligado? Mudar a vida para São Paulo foi um choque. Eu já estou nessa cidade há quase 20 anos, se não me engano. E aí, em certo momento, percebi que não precisava estar na capital o tempo todo. Acho que meu trabalho começou a falar mais por mim. Fui ficando mais conhecido, as pessoas começaram a me chamar para trabalhos, tanto para shows meus quanto para coisas de TV, independente de onde eu estivesse. Aí fui visitar um amigo no interior e, um mês depois dessa visita, eu já tava mudando para a roça. Hoje moro a uma hora e meia de São Paulo, bem perto do aeroporto, o que é essencial para mim. E é de lá que faço tudo. Já estou há dez anos morando na roça: o escritório funciona lá, o estúdio funciona lá. No fim das contas, não mudou absolutamente nada em relação ao trabalho, que era a minha grande preocupação. Eu pensava: pô, lutei tanto para sair de Olinda, chegar e me firmar em São Paulo, e agora vou para o interior… será que isso vai me atrapalhar?, mas não, deu tudo certo. Consegui organizar minha vida de um jeito que me mantenho disponível sempre que necessário, sempre que sou requisitado para alguma coisa.

MP: Falando um pouquinho dessa nova temporada do Caça Joia, que foi especial Maré de Música, você trouxe artistas selecionados pelo edital. Essa não é a primeira vez que você conversa com os talentos da Maré. Comparando com as temporadas anteriores, você percebeu alguma diferença na abordagem desses novos artistas? Teve algum destaque muito grande de um tempo para o outro?

Chinaina: Cara, o que eu venho percebendo a cada temporada do Caça Joia – não só da Maré, mas em todas – é que os novos artistas estão cada vez mais preparados. Cada vez mais focados na carreira. Já chegam com um discurso muito bem alinhado, uma ideia de música muito bem definida e todo o material de divulgação também muito bem organizado: fotos, releases, tudo bonitinho. Então, venho sentindo que os artistas independentes já chegam cada vez mais prontos. E, de certa forma, eles são obrigados a estar preparados, né? Quando comecei minha carreira, focávamos na música, em ensaiar, em ter um bom espetáculo. Mas, os tempos mudaram. Hoje, o artista independente é a sua própria gravadora, precisa ir muito além da música. Ao mesmo tempo, com todo o avanço tecnológico, essa galera consegue gravar em casa, barateando a produção dos discos, consegue distribuir músicas pela Internet, buscar oficinas e cursos para gerir a própria carreira. Então, vejo artistas cada vez mais preparados, mesmo no início. Confesso que até dá uma invejinha (risos). Eu comecei meio bobão, fui aprendendo aos poucos, enquanto essa molecada já chega pronta. É muito legal ver isso acontecendo.

MP: E você acha que essa galera ter que ser autodidata, ter que aprender para aparecer de alguma forma, você vê isso como algo positivo, no sentido de estarem aprendendo mais sobre o ramo da música, ou como algo negativo, pela falta de incentivos em gravadoras para artistas que estão começando? Qual é o papel disso hoje, na sua visão?

Chinaina: Ó, eu acho que o aprendizado é sempre importante, principalmente para o artista não cair em roubada. Eu já assinei muito contrato ruim na minha carreira exatamente por não ter conhecimento. Hoje em dia, você dá um Google e tem acesso a tudo. Então vejo essa busca por aprendizado, tanto na parte burocrática quanto na parte musical, como algo muito positivo. Os artistas conseguem se produzir, gravar em casa. Se você olha para a produção musical nas periferias, por exemplo, percebe que talvez os estilos mais falados no Brasil hoje vêm desses espaços. Isso acontece porque cada vez mais os jovens têm acesso à tecnologia para criar sua música e colocar na rede. Na minha geração, precisávamos esperar uma gravadora aparecer, porque não havia outra opção. Estamos falando de 1997 e 98, ou você esperava uma gravadora para lançar um disco, ou não tinha como. E aí vinham aqueles contratos leoninos que a gente conhece bem. Já essa nova geração tem acesso a ferramentas, consegue lançar suas músicas sozinha. Vou dar um exemplo de um universo bem diferente do meu, mas que acho interessante: quando MC Loma apareceu com aquela música Envolvimento, ela ficou em primeiro lugar no Spotify Viral, na frente de Justin Timberlake, que deve ter gastado fortunas para fazer um disco. Então, furar bolhas assim é muito interessante. Muitos artistas hoje optam por não assinar com gravadoras. Preferem contratos de distribuição e seguir gerenciando suas carreiras. Isso é muito benéfico. Quando o artista consegue achar esse caminho, ganha controle sobre sua obra. Não que estar numa gravadora seja algo ruim, não é isso, mas, se você consegue gerir tudo sozinho, é ótimo. Eu tive a sorte de cruzar com gente muito boa na minha carreira. Um deles foi Lenine, que me deu uma verdadeira aula sobre como eu deveria gerir minha obra. Ele me disse: cara, nunca pega adiantamento de editora. Esse dinheiro, Deus sabe quando você vai pagar, e você fica amarrado. As músicas são suas, isso é propriedade intelectual, é o que você vai deixar para os seus filhos. Você tem que tomar conta disso”. A partir daí eu percebi:pô, preciso ter um bom editor, preciso me organizar nessa parte. Porque, às vezes, esse dinheiro fácil para viabilizar um projeto pode virar um problemão depois. Então, tive a sorte de ter esses amigos me dando conselhos. E a molecada de hoje ainda conta com todo esse vasto conhecimento disponível na Internet.

MP: Falando especificamente dessa última temporada, o que você observou nessa nova geração no quesito de composição e forma de se expressar? Você acha que isso tem ganhado um espaço político ou social?

Chinaina: Olha, tem um pouco de tudo. Quando a gente faz o Caça Joia Especial Maré de Música, a proposta é abrir para a música como um todo. Então você vai do pagode até o funk. Teve um menino chamado Vitorian que achei muito interessante, ele me saltou os olhos quando fez um rap na escola falando sobre a escala 6×1. Achei aquilo incrível, com uma inteligência e uma velocidade impressionantes na escrita. É um cara que me chamou muita atenção. A entrevista com ele também foi muito boa, é um moleque que sabe muito bem de onde vem e para onde quer ir. Mas o que mais me marcou nessa temporada do Caça Joia Maré é que, normalmente, as pessoas enxergam o conjunto de favelas da Maré pela lente do crime, da violência, do tráfico. A perspectiva dessa galera durante todo o programa foi outra: falaram da cultura do lugar, do quanto ela é viva, forte, do quanto tem gente movendo cultura ali dentro e tentando criar transformações sociais por meio dela. Todos falam muito bem do lugar em que vivem. Não ouvi nenhum discurso do tipo: ah, porque somos marginalizados”, pelo contrário, eles sabem exatamente o lugar deles e o poder de transformação cultural que existe em qualquer periferia quando os jovens têm acesso a isso. Achei muito bonito o discurso e a conversa nesse sentido – a cultura como instrumento real de mudança. Foi emocionante ouvir isso e perceber a força da cultura dentro da Maré, algo que deveria ser muito mais falado. Infelizmente, o que a mídia noticia é muito mais a criminalidade, mas ali tem muita coisa legal acontecendo. A própria Redes da Maré, que é o coletivo cultural da comunidade, mantém escola de teatro, estúdio, escola de dança. Para um jovem periférico, ter acesso a isso gratuitamente já é enorme. E ainda fazem o edital do Maré de Música, onde os artistas são selecionados, aparecem no Caça Joia, têm uma música gravada com produtores importantes. Isso é muito legal, dá um norte para essa galera. Todos falaram muito disso, e fiquei muito feliz de ouvir e sentir esse outro lado. Para mim, era um lugar distante, porque o que chega pela imprensa é só a parte da violência. Acho que nós, como povo, deveríamos olhar com mais calma e carinho para o que existe dentro das comunidades. Não só olhar, mas participar, estar junto, ajudar de alguma forma. Porque tem muito talento ali dentro, muita gente boa.

MP: Esse é o desafio que temos no jornalismo. Mudar a visão sobre as periferias e trazer um pouco mais do que elas realmente representam. Elas merecem ser faladas em rede nacional, na Internet, nas notícias, não só pelo lado ruim – que sabemos que existe – mas também pelo trabalho de ressignificação e de fortalecimento da cultura. Acredito muito nisso: não existe educação sem cultura, os dois caminham juntos.

Chinaina: Exato, cara. Uma vez, eu estava em Nova York, entrei em uma loja e comecei a ouvir um som. Pensei: “pô, eu conheço isso. Era Deize Tigrona, tocando no som ambiente da loja. Uma playlist de funk brasileiro, muito foda, rolando numa loja granfina em Nova York! E aí você pensa:como é que isso não é exaltado dentro do Brasil da mesma forma?. Do mesmo jeito que o samba foi perseguido quando surgiu, ou que a capoeira foi criminalizada, todo movimento cultural periférico acaba sendo perseguido aqui dentro. E isso é um absurdo, porque justamente essa cultura periférica tem dado a nós a nossa identidade cultural: o samba, o funk e tantos outros estilos. Acho um erro enorme olhar para isso de um jeito classista, tentando apagar o que está acontecendo. É como os americanos fizeram lá atrás: negros criaram o soul e o blues, mas botavam artistas brancos para gravar e ganhar o crédito. Elvis virou “o rei do rock”, mas já existiam Little Richard, Chuck Berry, Robert Johnson. Esse apagamento histórico é algo que precisamos combater o tempo todo, mostrar esses talentos é essencial. E tem uma coisa: desde que comecei a entrevistar artistas, já falei com muita gente grande, muito nome renomado. Mas, vou te dizer, o meu tesão maior como apresentador é falar com um artista novo, que está começando. Entrevistar Caetano? Eu vou ser só mais um, mas entrevistar um artista no início da trajetória… é diferente, porque você sabe que vai acompanhar essa história pela vida toda. Eu nunca esqueci da primeira entrevista que dei em um canal nacional, com Fábio Massari, na MTV. Aquilo ficou marcado. Então, fazer o Caça Joia é, para mim, devolver tudo que a música me deu. Eu também fui um artista começando lá atrás, e alguém me descobriu, me deu força. Hoje, se eu tenho algum poder – mesmo que pequeno – quero usá-lo para dar voz a novos artistas. Estamos indo para a quinta temporada, revelando talentos do Brasil inteiro, e é uma delícia. Recebo link de artista quase todo dia, além dos que eu mesmo vou pescando. Vivo de olho nessa nova música brasileira porque me interessa muito. Sempre me pergunto: “quem será o novo Chico Buarque? O novo Caetano? Quem é o cara ou a menina que, lá no futuro, vamos olhar para trás e lembrar da trajetória inteira?”. Se eu puder participar desse início, ajudando de alguma forma, já vale a pena. Isso me motiva muito, principalmente porque vejo que cada vez temos menos espaço para novos artistas, sobretudo na TV. E o Caça Joia tem esse diferencial: não estamos preocupados com número de seguidores, nem com quantos plays o artista tem na plataforma. O foco é no talento, na música, no discurso. A ideia é revelar e mostrar para o Brasil inteiro essa cena tão pulsante da música brasileira.

MP: E o que você acha que ainda falta, para nós, como jornalistas e comunicadores, conseguirmos tornar essa riqueza cultural e essa identidade tão fortes mais acessíveis ao grande público, longe dos preconceitos que ainda existem?

Chinaina: Cara, acho que o que falta, antes de tudo, é vontade. Vontade de grandes corporações, de marcas, de veículos, de apostar em novos artistas sem ficar olhando apenas para os números. Porque, por mais que as plataformas digitais tenham “democratizado o acesso à música”, entre aspas, elas também criaram um ambiente muito cruel, dominado por algoritmos. Hoje, você entra em um line up de festival quando seus números importam mais que o seu talento. Eu penso na minha primeira banda, Sheik Tosado, que fazia hardcore com frevo. Se ela tivesse surgido hoje, dificilmente teria números, mas, lá atrás, teve gente que não se preocupou com isso, mas sim com o talento e o potencial. E é isso que falta hoje: olhar de fato para o artista, com curadoria, com aprofundamento. Não só ver os plays, mas ouvir uma música, investigar se aquele artista tem mais material, se tem uma trajetória pela frente. É isso que me move: encontrar joias brutas. Claro, não dá para romantizar. O mercado fonográfico sempre olhou para números. Mas, havia sim pessoas que acreditavam primeiro na música. Foi assim que surgiram tantas bandas nos anos 90 – Chico Science, Nação Zumbi, Skank, Pato Fu… alguém acreditou no som antes de se preocupar com a planilha. Hoje parece o contrário: só se pergunta quantos números eles têm?. Já ouvi até produtor dizendo que joga os dados de um artista em um aplicativo que calcula se ele tem chance no mercado. Cara, isso é uma das coisas mais estúpidas que já ouvi. Quantos artistas incríveis não ficam pelo caminho por causa disso? Ao mesmo tempo, eu sei que a música é cíclica. Já acompanhei vários movimentos e acredito que uma hora o pêndulo volta, que as pessoas vão se importar novamente com o que é mais importante: o talento, a mensagem. Hoje mesmo, já vemos artistas enormes, que só têm números, se perdendo em polêmicas e crises. Falta essência. E temos uma geração absurda de talentosa, o Caça Joia está aí para provar. Este ano, por exemplo, teremos três edições: o Caça Joia Maré, um especial só com artistas de Belém e o Caça Joia Clipes, dedicado a videoclipes independentes. Tudo isso num momento em que dizem que “o videoclipe morreu”. Não morreu nada, o que acabou foram os espaços. Desde a MTV, eu escuto essa história de que o clipe vai acabar, e nunca acabou. O problema é onde exibir. Por isso, é tão importante termos esses espaços no Canal Futura e depois no Globoplay. Um artista sai do programa com um portfólio, com um vídeo de qualidade, com uma entrevista no ar. Já é uma ferramenta enorme para seguir construindo carreira. E, além desses espaços maiores, eu não posso deixar de valorizar o papel dos blogs independentes de música. São fundamentais para a cena, muitas vezes tocados por gente que não ganha nada com isso, só pelo amor de mostrar novos talentos. Muitos amigos meus começaram assim, escrevendo em blogs, ajudando a revelar artistas. E eu respeito demais esse trabalho. Por isso mesmo acompanho de perto iniciativas como o Música Pavê, que já me apresentou muita coisa. É um espaço incrível e necessário para a música brasileira, principalmente para quem está começando.

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