Algumas das Covers mais desnecessárias do mundo

Não é segredo pra ninguém que versões cover tem um lugar especial no coração da gente do Música Pavê. É sempre interessante ver a nova roupagem que alguém deu ao som que já conhecíamos. Ainda assim, mesmo gente de respeito, de vez em quando desliza e nos entrega canções que não mereciam ver a luz do dia. Reunimos alguns exemplos terríveis e juramos que se você der play com bom humor, não terá vontade de chorar nem de se matar, mas conseguirá rir bastante.

Britney Spears – I Love Rock’n Roll : Considerado por alguns “A Pior Cover de Todos os Tempos”, essa gravação marcou o início do declínio da princesinha do pop. A versão produziu raiva em muitos e deixou até os fãs mais fervorosos da cantora sem muitos argumentos para denfendê-la. Realmente, é difícil encontrar algo positivo nessa regravação do clássico do Arrows de 1975 que ficou mais conhecido justamente quando Joan Jett & The Blackhearts fez uma cover em 1981.

Mariah Carey & Westlife – Against All Odds : A canção apaixonada de Phil Collins ganhou uma versão naquele estilo da cantora que já conhecemos, e por mais que não tenha ficado memorável, não ficou ruim. Pouco tempo depois, apareceu essa gravação dela com a boy band irlandesa, que além de ter os harmônicos mais sem graça da história, não conseguiu esconder o cheiro de “armação da gravadora para eles fazerem sucesso nos Estados Unidos”. Vergonhoso.

Ana Carolina & Seu Jorge – É Isso Aí : Não bastava a “orkutização” de The Blower’s Daughter do irlandês Damien Rice, que foi reduzida no Brasil à “música romântica” pelas rádios e televisões, ignorando a relevância cultural que o cantor tem em seu país, ainda fomos presenteados com uma das versões mais “vergonha alheia” que nosso mercado fonográfico já produziu, ignorando a singeleza do dueto de Damien e Lisa Hannigan da original e exagerando em todos os aspectos – inclusive nas tentativas de referências à letra original.

Sandy & Junior – Imortal : Essa dupla conseguiu detonar várias músicas boas, desde a trilha de Grease a Savage Garden, mas essa cover dos Bee Gees conseguiu entrar pra história com o verso “O que é imortal não morre no final”. Se te lembra sua infância, pré-adolescência ou qualquer outro período passado de sua vida e isso te faz ter carinho pela música, tá na hora de se desprender do passado e aprender a rir para não chorar dessa versão.

Jim Capaldi & George Harrison – Anna Julia : Nem um ex-Beatle salvou a versão feita pelo antigo baterista do Traffic para a canção dos Los Hermanos tocada a exaustão em 1999. Sai a vibe pós-adolescente e loser da interpretação de Marcelo Camelo – ou seja, todo o charme da música – e dá lugar ao que parece uma crise de meia idade tardia. O clipe super “vergonha alheia” merece atenção também.

Avril Lavigne – Basket Case : Essa é outra rainha das covers sem-graça, seja estragando Iris, do Goo Goo Dolls, e Knockin’ on Heaven’s Door, do Guns N’Roses, ou causando ânsia ao tocar Chop Suey, do System of a Down, em seus shows. Na nossa seleção, entrou essa versão dela pra clássica do Green Day, simplesmente pelo fato de nem uma boa banda de apoio ter salvado a interpretação robótica de Avril.

Limp Bizkit – Behind Blue Eyes : A banda de Fred Durst já deu muita bola fora, mas essa cover do The Who quase passou dos limites. O vocalista pagando de frágil e pegando Halle Berry no clipe (feito pra trilha sonora de Na Companhia do Medo, filme fraquinho de 2003 com a atriz) só piorou a situação. O pior de tudo era a molecada curtindo a música sem perceber a falta de qualidade dela e, mais lamentável ainda, desconhecendo a original.

Detonautas – Back in Black : Pra fechar nossa seleção, essa que provavelmente foi a cover mais falada de 2011 até agora. Se alguém souber porque eles fizeram isso, por favor nos conte.

Quais outras versões você odeia? Deixe um comentário abaixo com sua sugestão de músicas que poderiam estar nessa lista e, para efeitos de desintoxicação, confira ótimas versões cover aqui no Música Pavê.