A Música na Criação de Mathiole
Desde que vi pela primeira vez, estabeleci uma conexão imediata com o trabalho de Mathiole. Não só por ambos sermos fãs de Art Noveau e termos uma certa obsessão estética com pássaros, mas porque ele parece ter a mesma mania que tenho de ou encontrar música onde não há, ou de achar uma maneira de enfiá-la naquele contexto.
Ele é, na verdade, Matheus Lopes Castro, um artista de Belo Horizonte cujo trabalho acompanho algum tempo tanto na Web, quanto nas estampas de algumas de minhas camisetas. Sua habilidade de criar cenas que brotam do nada em cores, como aquarelas, fascina e conquista facilmente, sempre dotada de muita comunicabilidade.
A musicalidade em seu trabalho vai além de harmonia e ritmo, sendo um tema recorrente em seu trabalho. “Música, para mim, é tão importante quanto a arte”, me contou ele, “não fosse a minha inclinação pra desenhar, certamente tentaria ser um músico (até arrisco algumas coisas mas reconheço que nao levo muito jeito).
Fã de rock e metal (“do prog ao stoner”, segundo ele), Matheus afirma que ouve música o tempo inteiro enquanto trabalha e é daqueles que viajam sozinhos só para ir em shows. Por falar nisso, o cara até criou uma série de pôsteres fictícios para concertos que ele mesmo inventa, como Jimi Hendrix nos vales de Netuno ou Led Zeppelin em Valhala.
Separei algumas das obras de Mathiole com temática musical para dividir um pouco da admiração que tenho por ele. Confira elas abaixo, seguidas da série Fictional Gig Posters – os tais cartazes de shows “de faz de conta”.
Fictional Gig Posters
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