Local Natives no City of Music
Tecnicamente perfeito, do começo ao fim. O que é muito difícil em uma apresentação ao vivo parece brincadeira de criança para eles. Sabe, a gente erra. Pula um tempo, toca uma corda que não deveria ter tocado, a voz sai meio esganiçada quando não devia. Local Natives ao vivo não tem nem graça – no bom sentido! Eles fazem um som de arrepiar, literalmente.
Primeiras notas da música e eu sinto um calafrio que quer percorrer todo meu corpo. Sinto a música caminhar por meu pescoço, ergo as costas, estalo. Não dá para acreditar no que estou ouvindo. Dou play de novo que é para ver se não é mentira, se não perdi nada.
Essa voz tem alguma coisa de Silverchair, essa cadência tem alguma coisa de Oasis. Mas da onde veio esse piano? Esse vocal é um pouco Pink Floyd…E daí o som se intensifica e eu paro de querer procurar pêlo em ovo. Desisto. Eles são originais. Não tem nada igual!
Um toque feminino complementa o tom através da imagem. As bailarinas que dançam no círculo formado pela banda dão outro nível de sensibilidade à cena e te trazem para o centro da produção.
Dirigido por Dan Huiting e lindamente coreografado por Bobby Maher.
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