Matryoshkas Pavê

Estava eu passeando pelo Fala Cultura semana passada e deparei-me com essas matryoshkas, aquelas bonecas típicas do Leste Europeu (principalmente da Rússia), que me chamaram muito a atenção.

Primeiro porque uma boa parte da minha família veio de lá daqueles cantos. Lembro de ficar fascinado com um conjunto desses – elas são de diferentes tamanhos e encaixam umas nas outras – na casa da minha tia quando eu era bem pequeno, tipo uns 3 ou 4 anos de idade; Dei uma dessas pra minha avó há uns anos e ela também ficou encantada – já que significam ainda mais pra ela do que pra mim – e hoje as cinco bonequinhas estão em exibição na sala da casa dela.

Mas o que mais surpreende na série Nesting Dolls, da artista Ginger Williams, é que ela criou matryoshkas com ícones da produção cultural, seja na música, televisão ou mesmo artes plásticas. Vinte e poucos anos depois do fim da Guerra Fria, é interessante ver um elemento típico dos países soviéticos misturado com referências da cultura capitalista.

Separei os ícones musicais que Ginger imortalizou com as bonecas. Para ver os outros, acesse o Fala Cultura ou o site oficial da artista.

kiss

jackson 5

guns'n'roses

the beatles

Curtiu? Veja mais sobre artes visuais no Música Pavê

Compartilhe!

Shares

Shuffle

Curtiu? Comente!

1 Comments on “Matryoshkas Pavê

  1. Eu sou apaixonada pela cultura russa (até aprendi a falar russo por pura paixão), e por isso tenho matryoshkas para todos os lados. Todas minhas coisas têm matryoshkas – copos, canecas, roupas, cadernos – porque eu acho elas encantadoras, e acho que têm um sentido poético muito intenso.

    O mais interessante é que, apesar de serem famosas como “bonecas russas”, as matryoshkas na verdade se originaram no Japão e acabaram importadas pela Rússia, que acabou aprimorando esse tipo de enfeite e levou o crédito! 😛

    Valeu pela menção ao FC, André! 😉

Sobre o site

Feito para quem não se contenta apenas em ouvir a música, mas quer também vê-la, aqui você vai encontrar análises sem preconceitos e com olhar crítico sobre o relacionamento das artes visuais com o mercado fonográfico. Aprenda, informe-se e, principalmente, divirta-se – é pra isso que o Música Pavê existe.