Trip Hop Maduro

Em Arabian Horse, o quinteto islandês Gus Gus apostou sem medo no glamour da maturidade sonora e em uma produção sofisticada. O novo trabalho surge então como um coice em slow motion no meio da cara do mainstream deserto da música eletrônica (#interprete).

Vibrando menos misterioso do que seu sucessor 24/7, de 2009, Arabian Horse tem um equilíbrio proposital. Os vocais mantém o grupo amarrado as origens sem cortar por completo a conexão com batidas mais contemporâneas.

Arabian Horse

Arabian Horse pode tocar muito bem quando você estiver cansado dessa coisa pasteurizada que a gente ouve por aí. No fundo, acredito que é por isso que alguns grupos “similares” causam alvoroço quando lançam algo sincero.

O fato é que pra mim, Gus Gus tem muito cara de anos 90. Das baladas em clubs que eu logicamente não fui (tinha 15 anos em 2000). Ok, eles nasceram lá. Era 1995, em Reykjavík, na Islândia (Wikipédia não me deixa mentir), quando 12 amigos se reuniram pela paixão ao cinema e fizeram uma banda de techno, trip-hop e house. Improvável?

Conheci por acaso, procurando alguma coisa sobre a Kate Moss, em 2010 eu acho.  Encontrei Moss, que não tinha nada a ver com a Kate. Então é isso. Vou ali tomar um café no seu Chalita.

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