Selvagens à Procura de Lei “chutou um pouco o balde” no disco “Y”

foto de igor de melo

A separação bastante pública do grupo Selvagens à Procura de Lei encerrou uma fase que durou mais de 15 anos. Nesse tempo, o quarteto cearense lançou quatro discos, ganhou prêmios, tocou no Lollapalooza e no Rock in Rio e se tornou um dos maiores nomes do rock indie brasileiro. Até que, no ano passado, desavenças entre os integrantes, com acusações pessoais, profissionais e até políticas, colocaram o vocalista e guitarrista Gabriel Aragão de um lado e Rafael Martins, Nicholas Magalhães e Rodrigo Brasil de outro.

Agora, tudo indica que estamos iniciando uma nova fase. Como mandam os clichês do rock, o público ficou com duas bandas. Enquanto o trio fundou Cor dos Olhos, Gabriel montou uma nova formação para Selvagens, que já tem disco novo e turnê. Há um ano morando novamente em Fortaleza, ele recrutou os novos selvagens na cena local: Plínio Câmara (guitarra, ex-Casa de Velho), Matheus Brasil (bateria, ex-Projeto Rivera) e Jonas Rio (baixo, ex-Left Inside).

O disco Y, lançado na semana passada, registra a visão de Gabriel sobre o processo, da separação ao recomeço. Como mostram os singles que o precederam, Pra RecomeçarQuando Eu Me Encontrar (em parceria com Vivendo do Ócio) e Daqui pra Frente, ele foca nos aspectos mais agressivos e pesados do rock da banda. O direcionamento condiz com os sentimentos que ele descreve para o Música Pavê como “raiva” e “se sentir traído”, ao mesmo tempo que traça um paralelo entre essa nova fase e o começo da banda.

Nosso papo destrinchou o simbolismo, as influências e a velocidade da produção de Y. Gabriel também revelou a relação do seu livro de poesia Armadura de Papel com o momento, detalhou características e perspectivas da nova formação de Selvagens à Procura de Lei e pediu mais rock em tempo de redes sociais. Mas, como o entrevistador também deixou a sua terra natal pela cidade cinza, começamos pela questão geográfica.

Música Pavê: Como tem sido o processo de readaptação em Fortaleza?

Gabriel Aragão: Estou voltando depois de uma década em São Paulo, com a minha esposa. Casei, tive meu filho paulistano. E voltar para cá é muito legal, estar mais perto de amigos, de família. Você volta com a carga de São Paulo, capital, que é muito legal também, de ter experimentado uma turma boa, com muita liberdade. Da galera mais voltada às artes. E você chega em Fortaleza com a cabeça um pouquinho diferente do que teria talvez se tivesse morado a vida inteira aqui. Mas estou feliz de estar de volta.

MP: Y, o disco novo, é todo marcado pela separação da banda, né?

Gabriel: É, separação e seguir em frente. Eu estava escrevendo um livro de poesia que também lancei em janeiro, que se chama Armadura de Papel. E uma das ideias de poesia que eu tinha era essa ideia do Y, que não é exatamente a letra, é mais o desenho da letra. É mais a parte gráfica, que é um caminho que se bifurca. É, ao mesmo tempo, uma separação e um seguir em frente. Então, acho que o disco é todo pautado nesse simbolismo.

MP: Muito legal, inclusive, a capa, com a planta que faz o Y.

Gabriel: É, de um gaúcho, João Lauro Fonte, maravilhoso, ele faz capas para Tagua Tagua – que foi como o descobri. E ele chegou a fazer coisas da minha carreira solo, o single Por Todo o Universo, ainda com a última formação do Selvagens. A minha esposa gosta muito de tatuagem, de plantas, e me falou de uma planta que ela queria tatuar, que é a ginkgo biloba. Eu fui pesquisar e achei incrível, pesquisei várias vezes pra ver se não era fake, é uma planta que sobreviveu à bomba atômica. Quando estava tudo devastado em Hiroshima, foi uma planta que renasceu do solo cheio de radiação. Aí mostrei para João, ele foi dar uma estudada em botânica, pegou umas referências. E ficou superbonito, ele pegou o ramo, que parece um Y.

MP: Eu estava ouvindo Pra Recomeçar e achei interessante que você fala em “veio rápido demais”. Para você, pessoalmente, esse processo todo de montar uma banda e já ter um disco foi rápido demais ou está dentro da velocidade esperada?

Gabriel: No quesito gravação/produção, eu sempre gostei de fazer as coisas o mais rápido possível, porque é natural. David Byrne fala no [livro] Como Funciona a Música que depende do acesso. Se o cara tem toda a grana do mundo, pode passar anos gravando e mixando o disco. Mas, acho que a limitação pode ser boa para a criatividade. Quando você pega um disco de The Beatles, o primeiro, pô, gravado em um dia. Por isso que, em Twist and Shout, John Lennon tá sem voz, se esgoelando no fim do disco. Se eles tivessem toda a grana, toda essa tecnologia atualmente disponível, seria: “Não, John, volta amanhã e canta com a voz boa”. Jamais teríamos aquela interpretação dele. Então, da mesma maneira, acho que se você se coloca limites e prazos, as coisas funcionam. Para mim, sempre funcionou bem com “eu tenho um dia para começar, um dia para terminar e preciso produzir e gravar esse disco”. Funciono melhor assim. Porque você abre possibilidade para o improviso e foge do perfeccionismo. Você tem uma data para se despedir daquele projeto. E fica marcado pelo tempo, no bom sentido. É o retrato dessa época, com meus erros e acertos.

Dito isso, esse disco novo foi uma descoberta de que eu estava fazendo um disco do Selvagens, eu não planejava isso. Na verdade, eu tinha duas escolhas. Eu caía numa depressão profunda por conta desse suposto término – menos um término e mais uma separação, porque, como o cara que inventou a banda, eu nunca quis terminar. E eu podia ter feito isso, dava pra ver essa porta ali me convidando para entrar. Ou tentava fazer o que eu sei, que é rock, e botava pra fora. Estava precisando compor e me juntei com Matheus Brasil, que atualmente é o baterista do Selvagens. Ele já vinha me acompanhando na carreira solo, gravando coisas minhas. A gente foi fazendo Melhor AssimPra Recomeçar, e foram surgindo essas canções, Daqui pra Frente. Realmente foi um disco muito rápido, talvez o mais rápido da banda, na composição e gravação. Foi surgindo de uma semana para a outra. Foi muita terapia. Talvez um arteterapeuta ficaria orgulhoso desse disco, porque foi muita arteterapia. E, quando eu estava na quarta, quinta música, pensei: “isso aqui tá a cara do Selvagens”. Eu já não queria muito terminar a banda, mas não sabia quando ia acontecer essa volta. “Bicho, quer saber? Esquece essa história. Eu não me vejo lançando isso como Gabriel Aragão. Isso aqui é banda.”

Nesse processo de ir compondo e gravando ao mesmo tempo, fui conhecendo muitos artistas de Fortaleza, foi bom você ter pontuado isso. Eu estava um pouco distante da cena da cidade e pude conhecer melhor a molecada que veio depois de Selvagens. Conheci a galera do Casa de Velho, do qual saiu o Mateus Fazeno Rock. E é uma banda fundada também por Plínio Câmara. Eu o conheci por acaso em Fortaleza e estava naquela dúvida de quem poderia assumir a guitarra, e bateu o santo, “é o Plínio”. Por último, veio Jonas, que já é amigo do Matheus há muito tempo. Só que Jonas tem a minha faixa etária, digamos assim (risos). Aí eu descobri que já tínhamos tocado junto várias vezes, ele com a banda dele dos primórdios, Left Inside, e eu com Selvagens. Éramos muito moleques, com 19, 20 anos. Fomos ver um cartaz e tava lá, Selvagens e Left Inside. Então, foi algo bonito e realmente muito rápido, compor, gravar, formar a banda e estar lançando agora já.

MP: Tem alguma coisa que você esteja ouvindo agora que tenha entrado como influência ou esse resultado veio totalmente de dentro?

Gabriel: Tem uma entrevista com Thom York em que ele fala sobre as músicas de Radiohead serem muito tristes, que o mundo sem música triste tá tudo errado. Entrei nessa, estou mal, mas acho que é bom justamente mergulhar nesse sentimento, para lidar com ele de alguma maneira. Então, fui atrás de alguns discos de luto. Escutei muito o disco do Queens of the Stone Age que tem Dave Grohl, aquele clássico, da capa vermelha (Songs for the Deaf, de 2002), e teve um que passou batido, Like Clockwork, de 2013. Eu não dei a devida atenção na época, e fui escutar, ouvi falar que é sobre luto, o cara quase morreu. Ouvi também o último Foo Fighters. Teve a morte do baterista e a morte da mãe de Grohl, então tem muita música ali sobre isso. Fora mil outras coisas de referência. Ouvi muito Jack White. Estava com muita saudade de rock, essas coisas que eu ouvi quando era moleque. O último e o penúltimo Jack White, que são incríveis. Essa liberdade do rock, de você chutar o balde. Estava com saudade disso.

MP: Fazendo esse rock mais intenso, na questão da composição, você nota semelhanças e diferenças entre as músicas que fazia no começo e as que está fazendo hoje em dia?

Gabriel: Eu acho que, na verdade, existe um paralelo muito grande do primeiro disco com esse último. Não no sentido de ser um revival, tem algumas pessoas que falam, “voltou às origens”. Nem por um segundo passou na minha cabeça de fazer um disco nostálgico, para os fãs do nosso primeiro disco gostarem. Saiu rock porque eu queria dar uns berros, queria botar para fora. Eu estava falando de sentimentos como raiva, se sentir traído, e mil e uma coisas nesse sentido. Mas também é um reencontro comigo mesmo, como compositor, de entender quem é o Gabriel que montou Selvagens. Eu dei o direcionamento de todos os discos, batizei todos. Os primeiros dois álbuns são muito as minhas composições. A partir do terceiro, quarto, é meio a meio, mas os dois primeiros têm muita a minha cara, e eu quis reencontrar esse meu lado compositor, de quando eu me sentia muito livre na banda. Aos poucos, fui me sentindo mais tolhido, de compor muitas canções e não ser tão bem aceito. Daí veio a carreira solo para mim, muito mais nesse sentido do que de estar fora da banda. Mas, eu tive um reencontro comigo mesmo, do moleque de 19, 20 e poucos anos que estava fazendo disco de rock em Fortaleza. Então, nesse sentido, há um paralelo entre os primeiros trabalhos e esse [novo] disco.

MP: E o livro teve alguma influência ou são duas carreiras paralelas?

Gabriel: Esse livro e o disco são muito irmãozinhos, falam do mesmo assunto. A diferença é que, diante do público, eu me sinto mais “pelado” fazendo poesia, sinto que abro muito mais a minha intimidade. Na música, é uma voz que você está escutando, é uma interpretação. Na poesia, sinto que não tenho muito onde me esconder. Só se eu fizesse um soneto, utilizasse palavras difíceis, mas não é assim que eu gosto de fazer. E esse livro, Armadura de Papel, que inclusive tem uma capa linda feita por Mallu Magalhães, é meu segundo livro, e eu escrevi durante a última turnê do grupo, há mais ou menos um ano. Estava vendo a banda desmoronar na minha frente, escrevendo o livro. Depois, na confusão mesmo, quando se tornou público, continuei escrevendo e parei mais ou menos ali. Aí, você manda revisar, mais um bocado de coisa, e lancei em janeiro. O livro e o disco falam sobre o mesmo momento, em perspectivas diferentes.

MP: Como está o entrosamento da formação nova? Vocês já chegaram a tocar juntos?

Gabriel: Já, fizemos quase um show surpresa aqui em Fortaleza. Anunciamos dois dias antes, em um cantinho muito pequeno, para poder estar bem grudados com os fãs, como eu tenho visto muita banda de fora fazer. E foi bem legal, estava lotado. Tocamos um set de mais ou menos oito canções e mostramos uma música inédita no telão, um clipe. Então, isso serviu para quebrar o gelo. Eu também estava naquela… Foi tudo muito rápido, como estávamos falando aqui. Entre compor, gravar, chamar novos integrantes, ensaiar o que estamos chamando de “antigo testamento” e “novo testamento”. Mas, fiquei muito aliviado já no primeiro ensaio, com o entrosamento de todo mundo. Tanto no sentido de que eu sei que com esses caras eu vou estar de boa na estrada, vamos nos entender no sentido pessoal mesmo, e no sentido profissional, todo mundo com sangue nos olhos. E eu sinto que é uma formação da banda mais rápida, mais precisa, mais rock.

Nosso novo baterista é incrível, eu não canso de fazer elogios para ele, parece que eu não vou conseguir mais tocar com outra pessoa daqui pra frente. E os outros dois, maravilhosos, muito fãs de Selvagens. Plínio acabou de fazer 28 anos de idade. Então, é o cara que, quando começou a tocar, ele ia a nossos shows. Fomos tocar as músicas antigas e ele já sabia cantar todas, então foi muito legal. Não foi como se tivesse chamado uma pessoa só para contratar, “vou contratar um guitarrista”. Não, é uma pessoa que já era apaixonada pelo projeto, antes de ser chamada.

MP: Você sente alguma pressão das pessoas para manter a identidade, ou para manter o nível da banda, com a nova formação?

Gabriel: Talvez seja o melhor nível que a banda já teve, falta as pessoas irem para o show. Mas eu, que estou acompanhando os ensaios e estou sabendo o que a gente vai entregar na turnê que começa no dia 15, acho que a galera vai ficar de queixo caído. Mas existe sim uma grande diferença. Nunca tive outros projetos, não pretendo ter, eu era um moleque e montei a banda justamente para poder me expressar. Já tivemos uma formação que saía do colégio, começo de faculdade, depois entraram as pessoas que foram da última formação, e eu incentivei muito… Porque eu sempre fui muito beatlemaníaco, achava legal todo mundo cantar, legal o baterista cantar e uma pluralidade de possibilidades das pessoas se verem ali representadas. Nesse sentido, acho que a nova formação é muito legal, porque foge também de uma coisa que era, assim, “banda de meninos de condomínio de Fortaleza”, sabe? Agora nós temos pessoas de uma Fortaleza periférica, então existe uma representatividade muito legal. Nesse sentido, estou muito feliz de ter essas pessoas na banda, e também por serem todos de Fortaleza, mantendo essa essência.

Sinto também que esse é um disco de transição. Foi gravado basicamente por mim e Matheus. Plínio fez um solo aqui, um backing vocal ali, Jonas também. Sinto que agora é deixar o tempo também fluir um pouco. No próximo trabalho, vamos descobrir como vai se encaixar os quatro gravando juntos.

MP: Fora as questões atuais da banda e pessoais, como é lançar um disco de rock em 2025, considerando a sua trajetória e o que você já viu em outros tempos?

Gabriel: Eu não tô nem aí, sabe? Chutei um pouco o balde. Agora que nós somos uma geração um pouquinho mais velha, essa coisa de você ficar tentando se adequar a algo que não te representa… Tem que ter rede social, tem que ir no TikTok. Beleza, é um meio de comunicação e é importante que a banda esteja presente, mas isso não significa que eu tenha que deixar de ser eu mesmo ou fazer coisas que me incomodam ou que eu naturalmente não queira fazer. Virar um personagem. Acho que deve existir uma maneira de me comunicar que me agrade. Fazendo um tipo de conteúdo que faça sentido. Eu vou até aqui, mas eu definitivamente não sou o cara que vai sair de uma van com o celular gravando, “e aí, galera, tamo aqui”. Eu não sou essa pessoa, nunca fui e não é agora que vou começar a ser. Mas o Matheus, por exemplo, adora fazer esse tipo de coisa, então tá de boa, vai com tudo.

Hoje em dia, os músicos e todo mundo se perderam muito, primeiro porque não ganhamos grana pelo streaming, é ridículo o que eles pagam. Segundo que, justamente para poder aparecer… Nossos pais sempre falam: “Quando é que você vai estar na Globo?” Mas não é assim, mudou muito. Essa coisa que foi construída no Brasil, na TV aberta, nas rádios. É outra coisa, e aí entendedores entenderão, funciona de outra maneira hoje em dia, as pessoas que podem estar nesses veículos. Então, o que sobra para a minha geração é a Internet e essa loucura de rede social atrapalha um pouco. Você tem uma banda de rock, será que… “Será que” o caralho, é o que eu sei fazer. É que nem Black Pantera, é maravilhoso, os caras têm que dar aqueles “berrão” mesmo e falar as coisas, “racista é o caralho”. Ou o quê, eles têm que se amansar mais pra poder caber nas redes sociais? Eu acho que não. Acho até o contrário, quanto mais entrar no seu nicho, você vai demonstrar a tua personalidade de uma maneira inquestionável, “esse cara é isso”. Acho muito importante que as pessoas sejam quem elas são mesmo nas redes sociais, na época que vivemos. Porque, do contrário, fica todo mundo pasteurizado. Você escuta uma porrada de música hoje em dia que, me perdoe, assim, até bandas de colegas, pessoas que eu admiro muito, que parece que o cara fez a letra no ChatGPT. Pode até não ser, mas é influenciado. “Qual tipo de som as pessoas vão gostar que eu faça agora?”. Vai ter uns versos mais rápidos, umas rimas assim, falar sobre a temática tal… Que pé no saco esse negócio.

Então, eu sou totalmente contra isso. Se você é do rock, tem que ser mais rock mesmo. Se você é de música de protesto, tem que descer o cacete. O mundo aí cheio de nazista voltando, cadê as bandas de protesto? Quero ver a galera do rock mesmo agora. Tá na hora. Eu estava vendo o Lollapalooza esse ano. A primeira coisa que eu fiz quando terminou, vendo alguns artistas meio TikTokers, foi botar In Utero do Nirvana para ouvir, porque só isso vai me salvar hoje. Preciso ver alguém berrando aqui.

MP: Agora, tem lançamento e turnê. Qual é a perspectiva do futuro?

Gabriel: Lançamos o disco, também o single Melhor Assim. Vamos tocar no Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, tem muitas cidades que é a primeira vez – estaremos em Cuiabá, em Vila Velha. Tá sendo muito bem aceito, no sentido de público e contratantes. É uma coisa que eu queria muito fazer, sempre adorei fazer show, estar junto com os fãs. E, às vezes, isso não rolava muito, por mil e um motivos, por falta de vontade das pessoas envolvidas. Agora, tendo essa nova fase, posso apontar o rumo e vamos em frente.

Também estaremos juntos de bandas muito queridas. Faremos um show em BH com Mombojó. O primeiro show em Mossoró também. A galera do Plutão Já Foi Planeta, Vivendo do Ócio, tem uma música no disco junto com eles, Quando Eu Me Encontrar. Vamos fazer Salvador. E é isso. Ontem, eu estava falando com a galera do Mop Top, que também voltou recentemente. O pessoal do Maglore. É uma galera que eu tenho muita vontade de rodar junto.

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