Papo em Dia: JOVA

Aqueles nomes que já apareceram pelo Música Pavê em algum momento no passado e deixaram saudades retornam para colocar o Papo em Dia com quatro perguntinhas.

JOVA

O que aconteceu desde a última vez que nos falamos? 

“Desde o lançamento de Casa Caída, o tempo foi gentil e generoso. Vieram mais de 20 shows, muitos encontros, conversas que viraram produções e me ensinaram bastante. Estive em movimento, testando novos caminhos, lancei alguns singles que me abriram portas e agora estou me preparando pra um novo voo: meu EP Solitude, que chega cheio de pequenos mundos que fui recolhendo nesse tempo”

O que mudou e o que não mudou na maneira como você vê a música nesse período?

“A música segue sendo um lugar de encontro — comigo mesmo e com o outro. Mas, hoje eu a vejo menos como uma missão e mais como uma companhia. Continuo compondo do mesmo jeito: com os olhos fechados e o peito aberto. O que mudou foi o jeito de escutar o mundo ao redor”

Quais são suas novidades?

“Tenho lançado canções com Amado, um artista indie italiano que conheci num desses encontros improváveis que só a música proporciona. As músicas tiveram uma recepção bonita lá fora, e isso acabou virando um convite: em setembro, toco no festival Indieponente, na Itália. Um sonho que veio caminhando devagar e chegou quando menos esperei”

Quais outros artistas/bandas você tem escutado?

“Tenho voltado bastante a Guilherme Arantes — tem algo na forma como ele traduz sentimentos cotidianos em melodias quase mágicas que me pega de jeito. Robson Jorge também tem me feito companhia… aquele groove que parece caminhar sorrindo, sabe? É música que acende a sala. No meio disso tudo, escuto muita coisa nova e velha ao mesmo tempo, como quem procura pistas de si mesmo em discos esquecidos e descobertas recentes. Lena dágua, Fábio de Carvalho, Àrbol, Coconut Records essas coisas”

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