Rafa Canovas Abre as Portas de Seu “Tumulto”

Na primeira vez que Rafa Canovas apareceu no Música Pavê, o cantor, compositor e baixista de São Paulo falava sobre a “vontade necessária pra enfrentar seus medos e demônios”. Mais de três anos depois, o músico parece prosseguir na mesma proposta, ou ambição que une autoconhecimento e maturidade – afinal, quem é que consegue resolver isso apenas de uma música para outra, né? – com seu mais recente EP, Tumulto.

Falando ao site, ele explica que “esse EP dialoga com a temática de luta-aprimoramento-aceitação”, uma dinâmica comunicada até mesmo na ordem das faixas. O disco começa com a música-título, “que expõe como é o sentimento de estar numa situação de caos, desejá-la e vivê-la”, conta Rafa, “em seguida, Sou Pedra trata da temática de aprimoramento, entendendo que, dentro desse caos, é possível se lapidar como uma pedra rolando. E, por fim, O Sonho De Todo Poeta é uma faixa mais conceitual e traz uma resolução, na qual o poeta encontra ‘seu sonho’, ou seu sentido”.

As faixas de Tumulto foram gravadas em julho no estúdio 12 Dólares, em São Paulo, em parceria com o produtor Pedro Serapicos. Rafa conta que o EP “representa uma evolução da minha carreira, na qual experimento novas sonoridades e conceitos. Espero que todos apreciem o resultado como eu aproveitei o processo de criação.

De fato, não é difícil se deixar levar pelo groove, o suíngue e até mesmo o flerte com jazz em O Sonho de Todo Poeta. Ao ser perguntado o que tem escutado ultimamente, Rafa conta diz ser fã de neo-soul, “bastante do gringo e bastante do brasileiro”, citando Luedji Luna, Mahmundi, Priscila Tossan, Lewis Taylor, Wayne Snow, Butcher Brown e Jitwam como os favoritos do momento.

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