Guia Pavê de Festivais: Queremos! 2023
Todo festival é uma bela oportunidade de conhecer novas bandas, ou poder ver ao vivo pela primeira vez alguém que você já ouviu falar – isso, é claro, além dos tais headliners – os nomes que ocupam as posições privilegiadas nos cartazes que anunciam a programação do evento.
E mesmo quem não puder comparecer aos shows, pode se aproveitar da curadoria caprichada do festival para acumular novos favoritos. Por isso, o Música Pavê compila dicas do que os eventos ao redor do Brasil oferecem de melhor para além de suas atrações principais.
Queremos! Festival 2023
Quando?
Sábado, 15 de abril
Onde?
Marina da Glória (Rio de Janeiro)
Na Programação:
Marisa Monte | Yazmin Lacey | Cymande | Flora Matos e +
Ingressos
À venda na plataforma Eventim
Showzinho pra abrir os serviços: DJ Tamy
Figura que tem sido carimbo de qualidade em vários shows da noite carioca, inclusive na festa pós-show de Erykah Badu (organizado pelo próprio Queremos!), a DJ carioca abre os serviços com um eclético set que celebra o pop negro pelo mundo, conectando o Brasil com os EUA e a Nigéria, o rap com o pop/r&b e o afrobeats. Vale demais a pena chegar cedinho pra vê-la às 14h no Palco Bosque e já entrar no clima do festival. (Vítor Henrique Guimarães)
Show para ver com a galera no clima de tranquilidade: Mc Poze do Rodo
Um dos nomes que mais se destacaram no cenário do funk nos últimos anos é Mc Poze do Rodo. O cantor chega ao Queremos! logo após voltar de uma turnê na Europa. Apesar do apelido “Pitbull do Funk”, o artista traz uma sonoridade que passeia também pelo trap batidas mais lentas e um clima relaxado. É o som ideal para reunir os “crias” e curtir tranquilão no festival. (Nuno Nunes)
Show para mandar indireta no Instagram e mostrar que já está no festival: Rachel Reis
Com músicas feitas na medida pra postar nos stories como indireta pro boy que você quer dar uns catos, a maravilhosa baiana Rachel Reis vai colar no Palco Bosque às 16h10 trazendo seu primeiro álbum, Meu Esquema, que inclusive esteve presente na lista de melhores álbuns de 2022 do Música Pavê. É bom também que é início do festival, a bateria do celular vai estar lá em cima, então não tem desculpa pra dar mole. (Vítor Henrique Guimarães)
Show para falar “rapaz, não é que é bom mesmo?”: Zé Ibarra
Tem artista que parece carregar alguma coisinha a mais ali na soma de talento, sensibilidade e maestria no que faz. Quem tem contato com Zé Ibarra leva essa impressão para casa. Vê-lo no palco, seja em versão solo (como no festival) ou com Bala Desejo, com a saudosa Dônica ou acompanhando ninguém menos que Milton Nascimento, é ter a garantia de estar diante de um dos grandes de sua geração. (André Felipe de Medeiros)
Show para curar onde dói: Rico Dalasam
Rico Dalasam é um artista que tem a capacidade de transformar a dor de um coração partido em uma autoestima lá em cima. Sem deixar a melancolia tomar conta, com o pôr-do-sol de plano de fundo, vale muito sentir a energia de Rico no palco e apreciar seu talento para fazer os sentimentos se tornarem música. O show é uma oportunidade de viver uma catarse, sair renovado e fortalecido, pronto para iniciar a noite do festival. (Guilherme Gurgel)
Show para assistir hipnotizado com a boca aberta e lavar a alma: Liniker
Dona de um show que é um verdadeiro espetáculo, Liniker tem uma presença de palco gigante. A artista e sua excelente banda carregam o público na palma de sua mão. Não bastasse isso, ela também é uma compositora de mão cheia – seu merecidíssimo Grammy de melhor álbum é prova disso. Vivenciar esse show é uma experiência daquelas que faz você voltar para casa pensando “quando é o próximo festival mesmo?”. (Nuno Nunes)
Festinha de encerramento pra sarrar forte (se tiver permissão): Batekoo
Vai ter bateção de koo até o fim do Queremos! Festival. Logo depois de MC Poze do Rodo, já no ritmo embrazado, uma das festas urbanas que mais mobilizam as juventudes negra e LGBT+, que mais celebram a diversidade, vai fechar o evento com chave de ouro. Mesmo que o naipe do look já esteja um pouco comprometido, o que importa é botar o corpo pra dançar, jogar a raba pro alto, dar uns beijos mais elaborados com boca e mão e tudo mais. Curtir sem moderação alguma. (Vítor Henrique Guimarães)
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