Guia Pavê de Festivais: MADA 2022
Todo festival é uma bela oportunidade de conhecer novas bandas, ou poder ver ao vivo pela primeira vez alguém que você já ouviu falar – isso, é claro, além dos tais headliners – os nomes que ocupam as posições privilegiadas nos cartazes que anunciam a programação do evento.
E mesmo quem não puder comparecer aos shows, pode se aproveitar da curadoria caprichada do festival para acumular novos favoritos. Por isso, o Música Pavê compila dicas do que os eventos ao redor do Brasil oferecem de melhor para além de suas atrações principais.
MADA 2022
Quando?
23 e 24 de setembro
Onde?
Arena das Dunas (Natal)
Na programação:
Emicida, Gloria Groove, Djonga, Don L, Marina Sena, BaianaSystem, Letrux e +
Ingressos
À venda pela plataforma Sympla
Potyguara Bardo
Potyguara Bardo é uma elfa mística. A drag queen faz um pop que flui da ironia ao romantismo com naturalidade. Além da música, a performance de Potyguara já é um show a parte. Para ter uma prova de que a artista do Rio Grande do Norte tem toda uma ginga para brincar com as palavras, vale conhecer a versão acústica de Oasis, no Estúdio MangoLab. No festival MADA, toda essa magia acontece às 21h20. (Guilherme Gurgel)
Terno Rei
Com doze anos de carreira, quatro álbuns e uma legião fiel de fãs, a banda paulistana, que é um dos maiores nomes da música pop/rock alternativa nacional da atualidade, conquistou elogios de crítica com o último lançamento – Gêmeos – principalmente pela sua sinceridade nostálgica. O quarteto, que está longe de ser novato em festivais, tem repertório o suficiente para agradar novos e antigos fãs. (Vítor Henrique Guimarães)
Mayra Andrade
Quem ainda não conhece o som de Mayra Andrade pode até pensar que se confundiu quando ouvi-la cantar: isso acontece porque a música da cabo-verdiana desagua lindamente na nossa. Amante da música brasileira, a cantora encerra a sua turnê no país neste show no MADA, que deve ser carregado de emoção e entrega, misturando o repertório de Manga (2019) e outros hits da discografia. (Thaís Ferreira)
Luísa e os Alquimistas
Não bastasse o fato de estar tocando em sua cidade natal, a banda potiguar sobe ao palco do MADA no fim de semana em que lança Elixir, seu novo álbum. A promessa é um show repleto de novidades e com músicas de estilos bem variados – uma das maiores características do grupo. Vale muito a pena prestar atenção no som colorido e pra lá de criativo de Luisa e os Alquimistas (Nuno Nunes)
Afrocidade
Pagodão baiano, música eletrônica e todo um diálogo com o novo pop brasileiro estão presentes no alto e bom som que o grupo de Camaçari (BA) propõe. É o tipo de música que começa no palco, mas acontece na empolgação gerada no público, e ficar parado nunca é uma opção. Ou seja, exatamente o que se espera de um início de noite de festival – no MADA, Afrocidade se apresenta às 20h50 da sexta (23). (André Felipe de Medeiros)
Linn da Quebrada
No último ano, a cantora paulista lançou o maravilhoso Trava Línguas, seu divertido, sensível e político segundo álbum, e ainda esteve na casa mais vigiada do Brasil. Desde agosto, ela vem voltando aos palcos e apresentando seus primeiros shows da nova turnê. Certamente veremos novidades bacanas no repertório (e, particularmente, já visualizo uma ótima produção visual), mas clássicos como Oração, A Lenda e Submissa do 7º Dia também devem estar lá pra botar o público em transe. (Vítor Henrique Guimarães)
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