Entrevista: Wasadog
The Moondogs virou Wasadog, que mudou a sonoridade, a imagem e chega cheio de vontade para lançar o primeiro disco com o novo nome. A banda continua com a mesma formação, com Johnny Franco (guitarra e vocal), Gabriel Gariani (baixo e vocal), Victor Prado (guitarra e vocal) e Gabriel Borsatto (bateria e vocal), porém, com um ar renovado e mais moderno.
A mudança teve um motivo simples: vários grupos chamados Moondogs em todo o mundo. Sem apego com o passado, surgiu Wasadog. Do novo álbum, já saíram quatro singles que mostram bem o que vem pela frente e deixam uma boa impressão no ouvindo, escancarando referências mais recentes do indie rock e gerando expectativas para o trabalho completo.
Para saber um pouco mais sobre esta nova fase, o Música Pavê bateu um papo com a banda.
Música Pavê: Já sabemos o porquê da mudança do nome da banda. Mas, o que ele trouxe junto? Novas possibilidades sonoras, novos conceitos?
Johnny Franco, Wasadog: Na verdade, foi devidoàa nova sonoridade que gerou a mudança do nome. Se não gerou, pelo menos veio antes. Não teve conceito, nem nada com muita lógica. Começamos a tocar umas músicas novas e elas foram saindo desse jeito.
MP: Já saíram quatro singles do novo álbum, o que já dá uma boa ideia do que teremos pela frente. Para vocês, o que estas músicas representam?
Johnny Franco: Cada uma tem uma história diferente. Mas o que se assemelha entre todas as faixas do disco é o convite que elas propõem. Não são músicas para background, lounge, elevadores, restaurantes etc. Elas incomodam, são estridentes de vez em quando, têm gritos, arrepiam os cabelos do braço.
MP: Como tem sido a repercussão da nova fase?
Johnny Franco: Muito satisfatória. É legal ver uma galera diferente que gosta de Wasadog, que não necessariamente gostaria – ou gostava – de The Moondogs. A única coisa chata é ter que estar presentes em redes sociais, queria que nossos fãs nos mandassem cartas.
MP: Como foram as gravações do novo disco?
Johnny Franco: Simples. A parte de mixagem foi a que mais demorou no nosso caso. Gravamos bateria, baixo e guitarras de todas as músicas ao vivo em 12 horas no Estúdio Dissenso no Bom Retiro, em São Paulo. Depois foi só adicionar teclados, percussões e vozes.
MP: Qual é a previsão de lançamento? Teremos show de lançamento?
Johnny Franco: A ideia é lançar depois da Copa do Mundo com o Brasil campeão, em agosto. Acredito que pode ser por aí. E quando lançar vai ter que rolar um showzão para inaugurar este trem e ficar guardado na memória para sempre. Uma festa de arromba, ‘de tirar a chiquinha da garupa’!
MP: Vocês estão preparando um clipe. Já podem adiantar alguma coisa do que vem por aí? De qual música será?
Johnny Franco: Sim! Demos a sorte de deixar nossa música na mão de gente cheia dos talentos. Seja na direção e na arte, seja na iluminação. Foi tudo muito maneiro! Já está gravado e com data prevista de lançamento para junho. A música é I’m Willing, nosso próximo single.
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