Coletânea: Vencedores do Grammy 2011
Não importa se você gosta ou desgosta, concorda ou discorda, assiste ou nem percebeu que passou: Os prêmios Grammy ainda são o maior termômetro do mercado fonográfico norte-americano. Sua edição 2011 não fugiu à regra das anteriores e premiou os queridinhos de crítica e público (ou seja, os mais vendidos), sem deixar de surpreender em algumas escolhas. Conheça e/ou relembre alguns dos vencedores nesta coletânea.
Lady Antebellum – Um dos novos nomes da música country, o trio foi o grande vencedor da noite, levando os prêmios de Gravação do Ano, Canção do Ano, Melhor Performance Country de Grupo, Melhor Música Country e Melhor Álbum Country, todos pela música e disco Need You Now, uma semana após ela ganhar uma cover no episódio especial de Glee. De fato, a canção marcou presença em 2010 ao redor do mundo e colocou o grupo entre os shows mais cobiçados do momento nos EUA, culpa de sua melodia grudenta, guitarra sempre presente, vocais harmoniosos e letra melancólica, unindo o melhor do country e do pop.
Arcade Fire – A banda canadense se tornou um dos favoritos dos amantes de boa música, seja do novo indie ou do bom e velho rock. The Suburbs consegue reunir as características mais marcantes de seus álbuns anteriores em um trabalho levemente mais pop, o que ampliou consideravelmente o público da banda e garantiu o sucesso de vendas do disco. Seu lançamento foi acompanhado de clipe interativo e colaborativo (feito pelos fãs) para a música We Used to Wait (assista abaixo), um clipe dirigido por Terry Gilliam e outro por Spike Jonze. Nada mal para uma banda independente. No Grammy 2011, o Arcade Fire levou o prêmio de Álbum do Ano.
Lady Gaga – A premiação tinha um gosto diferente para os fãs da cantora. A ansiedade não estava na torcida de vê-la recebendo os prêmios aos quais foi indicada, mas pela apresentação de sua nova música, Born This Way, lançada na sexta-feira, dia 11. Ainda assim, Gaga levou os prêmios de Melhor Álbum Vocal Pop, por The Fame Monster, Melhor Vocal Pop Feminino e Melhor Clipe, ambos por Bad Romance. Leia mais sobre Lady Gaga neste link.
Train – O Grammy é famoso por premiar canções que se transformem em hinos pop, daqueles com refrões marcantes cantados em rodas de violão e presentes em iPods mundo afora. E se Need You Now já não bastasse, os veteranos do Train levaram o prêmio de Melhor Performance Pop de Grupo pela versão ao vivo do sucesso Hey, Sou Sister. A banda precisava mesmo de algum destaque, já que há 10 anos andava meio apagada, desde o disco Drops of Jupiter.
Esperanza Spalding – A cantora e baixista foi uma das grandes surpresas da noite, vencendo Justin Bieber, Drake, Florence and The Machine e Mumford And Sons na categoria Revelação. Curiosamente, ela é a única estadunidense dos cinco, já que os dois primeiros são canadenses e os dois últimos, ingleses. Teorias da Conspiração à parte, Esperanza vem conquistando cada vez mais fãs com seu fusion influenciado pela nossa Bossa Nova. Veja o vídeo dela cantando Ponta de Areia, de Milton Nascimento, música que lhe concedeu grande destaque em sua terra natal.
Muse – A banda inglesa teve sua excelente fase coroada com o Grammy de Melhor Álbum de Rock por The Resistance. Eles, que vem ao Brasil abrir o show do U2 em abril, já lançaram cinco álbuns e concorriam também nas categorias Melhor Performance de Grupo de Rock e Melhor Canção de Rock, ambas pela música que dá nome ao disco.
The Black Keys – Tighten Up foi a música que venceu o Muse na categoria Melhor Performance de Grupo de Rock, batendo ainda queridinhos da mídia como Arcade Fire e Kings of Leon. O vocal emprestado do Blues e do Rock Clássico certamente ajudou na escolha da canção como a vencedora, dando aquele sentimento de patriotismo que os americanos tanto prezam.
Usher – Veterano na premiação, o cantor e produtor que lançou Justin Bieber nos Estados Unidos levou os prêmios de Melhor Álbum de R&B Contemporâneo, por Raymond V Raymond, e Melhor Vocal Masculina de R&B, por There Goes My Baby, totalizando sete prêmios Grammy nos últimos 10 anos. Tal prestígio só confirma seu status como um dos nomes mais celebrados do gênero atualmente.
Eminem – Esse é outro que colecionou prêmios na última década. Na noite de 13 de fevereiro, Eminem entrou na premiação como um dos líderes de indicações e foi para casa com os prêmios de Melhor Performance Solo de Rap, por Not Afraid, e Melhor Álbum de Rap, por Recovery. Além disso, ele entregou uma das grandes apresentações da noite ao cantar Love the Way You Lie com a neo-diva Rihanna. A força de suas letras e de sua performance ainda impressionam 12 anos depois de sua estreia, quando ele ficou marcado como um homem branco que manda bem num gênero naturalmente negro.
Jay-Z & Alicia Keys – A parceria de um dos rappers de maior prestígio nos EUA com uma das melhores vozes femininas da nação levou três dos dois prêmios aos quais foi indicada, perdendo apenas para Need You Now como Canção do Ano. Empire State of Mind, o tributo dos dois à cidade de Nova York, foi laureada a Melhor Colaboração em Rap e Melhor Canção de Rap, e provavelmente teria chances de ganhar de Lady Antebellum não fosse o sucesso estrondoso do grupo, não apenas pela força dos dois nomes, mas pela presença que a música teve na mídia em 2010.
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Cadê… o IRON MAIDEN!?
Puta preconceito, hein!
Muito bom o post!! Alguns prêmios injustos mas enfim…. rsrs
olha o Bruninhoowwwnn