Dica pra você ler: O Pasquindie

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Desde a última segunda, minhas timelines e feeds de leitura me fizeram soltar risos novos com a estreia d’O Pasquindie, no qual, como sua descrição revela, “música e zuera andam lado a lado, de mãozinha dada e tudo”. São opiniões, ideias, reclamações e gozações dentro do tal universo indie sem papas na língua ou qualquer outro limite.

Entrei em contato com três dos seis colaboradores para entender melhor a proposta e, quando vieram as respostas, decidi que a melhor coisa seria control C e control V nelas pra mostrar pra vocês. Entendam:

Música Pavê: De onde surgiu a ideia de criar O Pasquindie?

Robson Lamark: Ai, foi mara. Estava tomando meu banho com sais efervescentes quando um bofe me ligou perguntando se eu estava disposta a destilar meus conhecimentos sobre música num projeto dele. A-DO-REI. Eu já comentava os babados da música com as minhas bees favoritas, mas escrever pra um site de música? achei BAFÔNICO.

Caio Pinto: Sabe, eu tava em casa vendo vários blogs legais e zuando no chat com uns amigos. Daí pensei: Por quê não juntar o melhor dos dois mundos – a música e a zuera? Sabe, tipo misturar chocolate, caramelo e biscoito. Daí deu no que deu.

Germano Alcantâra: Muito do que existe hoje em dia sobre música, seja em blogs ou sites, traz um olhar mais analitico e sisudo da música. Nós queriamos simplesmente subverter isso e trazer uma proposta diferente, aliando a boa música (ou pelo menos o que julgamos ser boa) e brincar com tudo isso. Por mais que a gente leve a sério o que estamos fazendo, tudo não passa de piadas e é isso que espero que os nossos leitores também intendam.

MP: E por que investir nesse projeto?

Robson: Tem tanto bofe fazendo tudo errado nessas coisas de críticas sobre músicas, ficam se enrolando pra dizer “ai, beesha, ficou o ó” ou “ai, bee, você A-HA-ZOU”. Ficam falando as mesmas coisas, sempre do mesmo jeito, tudo igual, argh. Eu encaro este momento como sendo o momento de ser DYVA. Obrigada.

Caio: Ah, a gente via que tudo era maravilhoso pela blogosfera à fora. Nunca tinha nada de ruim, e aquelas coisas que muitos de nós queríamos falar ficavam presas na garganta com medo dos amigos discordarem. Além disso , tinha aquele modelo meio engessado de falar. Daí a gente pensou em falar sobre assuntos sérios mas de uma maneira mais despojada, mais moleca, mais ousadia e alegria (abraços Thiaguinho, é “tóis”!).

Germano: Sabe aquela vontade que dá de falar sobre assuntos sérios na brincadeira depois de algumas cervejas na mesa do bar? Basicamente estamos fazendo isso, falando o que nem todo mundo fala de uma forma que nem todo mundo fala. No fim das contas, o O Pasquindie é uma grande mesa de bar cheia de boemios que gostam de música e falam sobre ela (depois de alguma cachaça na cabeça). E é esse clima de descontração que quermos passar com nossos textos e quem sabe divertir também quem está lendo.

Sacou, né? Então conheça aí O Pasquindie no www.opasquindie.com!

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Feito para quem não se contenta apenas em ouvir a música, mas quer também vê-la, aqui você vai encontrar análises sem preconceitos e com olhar crítico sobre o relacionamento das artes visuais com o mercado fonográfico. Aprenda, informe-se e, principalmente, divirta-se – é pra isso que o Música Pavê existe.