Coletânea: U2

Que o U2 é uma das maiores bandas de nosso tempo, todo mundo sabe. Sua relevância no cenário do rock mundial continua alta hoje depois de 30 anos de carreira em um som que agrada a diferentes públicos e letras universais sobre amor e espiritualidade. Quer você seja alguém que acompanha a banda de Bono, The Edge, Adam e Larry, ou um novato que quer conhecer mais desse quarteto irlandês, vai curtir essa Coletânea que preparamos com alguns dos videoclipes mais legais que eles já fizeram.

Beautiful Day (2000) – Dirigido pelo sempre ótimo Jonas Äkerlund, este clipe anunciou ao mundo o álbum All That You Can’t Leave Behind e segue a identidade visual da arte do disco, gravado no aeroporto Charles de Gaulle em Paris. A grandiosidade dos planos e a figura dos aviões em vôo dão a visualidade certa para um os hits que marcaram a carreira da banda nos anos 2000.

Where The Streets Have No Name (1987) – Um dos clipes mais famosos do U2 foi feito como um documentário mostrando as gravações, anunciadas pelas rádios de Los Angeles convidando os fãs para participarem, causando dores de cabeça à polícia da cidade que teve que conter as milhares de pessoas juntas nas ruas unidas pela mesma paixão e compartilhando o mesmo som – exatamente a ilustração que a música pede.

Sweetest Thing (1998) – Essa música menos conhecida foi lançada como lado B do single de Where The Streets Have No Name em 1987 e usada 11 anos depois para promover a coletânea The Best of 1980-1990. Seu divertido clipe mostra uma declaração de amor do vocalista Bono à sua esposa Ali, com diversos figurantes pelas ruas de Dublin, como os outros intregrantes do U2 e a boy band Boyzone.

Desire (1988) – Este vídeo é um bom exemplo da estética da época, com suas sobreposições de imagens, misturando diferentes tomadas em uma edição que segue o ritmo da canção em cortes com muito movimento. Prova que a linguagem do videoclipe já estava bem estabelecida.

Get On Your Boots (2009) – A mesma estética, agora retrô, foi utilizada neste clipe dirigido por Alex Courtes, que mostra a banda tocando em frente a uma projeção de diversas imagens – recurso criativo muito utilizado há alguns anos para resolver problemas de orçamento. Um detalhe legal é a fotografia com sombras e luzes coloridas, que melhora a inserção da banda na projeção.

Numb (1993) – Sob a direção de Kevin Godley, The Edge protagoniza este vídeo. Sem cortes, o baixista participa passivamente de diversas situações que lhe acontecem enquanto ele canta para a câmera. A mudança de clima virou um marco na videografia da banda.

Discothèque (1997) – Por falar em mudanças, o álbum Pop trouxe referências sonoras que não agradaram os fãs mais ortodoxos. Ainda assim, o clipe Discothèque, dirigido por Stéphane Sednaoui, merece atenção. O strobo combinado com a lente fish eye (“olho de peixe”) criou um visual eurodance perfeito para ilustrar a canção.

Vertigo (2004) – Mas a verdade é que o U2, por mais que use uma referência ou outra diferente em alguns de seus trabalhos, nunca perde sua essência. Este clipe, dirigido pela dupla Alex & Martin, prova isso. A força da interpretação do quarteto com a “sujeira” da granulação no vídeo deixa clara que a presença da banda não mudou, enquanto os efeitos transformam os integrantes em forças sobre-humanas, imagens que apenas os maiores rockstars são dignos de ter.

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