Coletânea: 30 Seconds to Mars

Você já viu a crítica para o clipe Hurricane, uma das maiores produções de 2010, e agora vamos encerrar o ano com a coletânea de uma das bandas mais badaladas ultimamente: 30 Seconds to Mars. Conhecido principalmente por ter o ator Jared Leto no vocal e guitarra, o grupo sobreviveu ao hype de “banda de celebridade” para se firmar no mercado como uma carreira consistente e uma videografia ainda mais sólida, com clipes gigantescos geralmente dirigidos pelo próprio Jared, sob a alcunha de Bartholomew Cubbins. Veja só:

Kings and Queens (2009) – Das silhuetas ao pôr-do-sol às bicicletas, este talvez seja o clipe mais icônico da banda. Feito todo em sua cidade natal, Los Angeles, o vídeo cria planos emblemáticos e poéticos sem economizar no slow motion.

Closer to the Edge (2010) – Este clipe foi feito como um registro da turnê mundial da banda. Com planos tirados de mais de 30 shows diferentes, as sequências ao vivo se intercalam com alguns depoimentos que dão apoio à mensagem otimista da canção e colocando os fãs como fiéis em um culto à música.

The Kill (2006) – Baseado no filme O Iluminado (1980), de Stanley Kubrick, e feito no auge do “movimento” emo, este vídeo recria o terror psicológico do clássico do cinema com as maquiagens e franjas contemporâneas e, embora cause algum estranhamento, traz planos bem bonitos.

Capricorn (A Brande New Name) (2002) – O primeiro clipe da banda tem proporções muito mais modestas que os recentes, embora já mostrasse um alto nível de narcisismo (Jared Leto teve a idéia para o conceito e insistiu que o diretor Paul Fedor realizasse como ele queria, por mais difícil que fosse). Vale dizer também que o som deles nessa época era mais cru e, não por consequência, mais interessante do que hoje em dia.

A Beautiful Lie (2007) – Todo filmado na Groelândia, este é outro clipe dirigido por Jared Leto, dessa vez com o nome de Angakok Panipaq. As belas paisagens do Pólo Norte se misturam ao drama sempre presente nos vídeos da banda, em uma tentativa de registrar os efeitos do aquecimento global naquela região.

Attack (2005) – Também feito pelo diretor Paul Fedor, a edição rápida se mistura aos planos em slow motion, em uma câmera sempre em movimento e efeitos de pós-produção que criam este que é provavelmente o melhor clipe do 30 Seconds to Mars, embora visivelmente muito menor que todos os outros.

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