Tibério Azul e a Regionalidade Musical

tibério azul

Falei de música brasileira para um amigo estrangeiro constatei o incontestável. Quando pensam no cenário musical brasileiro, eles só conhecem samba ou… samba. Com raras exceções musicais, no caso de Caetano Veloso, Elis Regina ou Gilberto Gil, a gringada nos conhece mesmo é pelo samba e carnaval.

Não que isso seja ruim, mas todos sabemos, é claro (ou deveríamos), que a música brasileira é muito diversificada e leal a suas origens. Leal e caracteristicamente regional. E este é o caso de Tibério Azul. Recifense de nascença e criação, Tibério é poeta, músico, produtor e bom. Muito bom.

Em 2011 nasceu seu primeiro disco solo, Bandarra, ou o Caminho que Vai Dar no Sol, depois de se envolver em diversos projetos como a banda lítero-muscial Mula Manca & a Fabulosa Figura, da qual é fundador, a Banda Seu Chico e o novo selo pernambucano Santo de Casa Faz Milagre, no qual é produtor, criado para incentivar o investimento da iniciativa privada na música local.

Com o violão nas costas, Tibério já rodou o Brasil com suas músicas de riso fácil e seu tão presente (e delicioso) sotaque pernambucano. Ele é um ponto de luz que brilha mais no novo cenário da MPB, tão carregado de estrangeirices. Vale a pena conhecer.

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