Entrevista: Inky

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Para os que estão antenados no que está acontecendo no meio musical de São Paulo – e do país todo, em geral – o nome Inky não é novidade. O embrião do grupo foi formado em 2010, mas foi 2013 e, principalmente, em 2014 que a banda ganhou espaço na chamada cena.

O quarteto lançou no ano passado o elogiado Primal Swag, seu primeiro álbum cheio, carregado de influências pós-punk, com forte presença de sintetizadores, mas sem esquecer os elementos essenciais para o rock: bateria, baixo e guitarra.

Formado por Luiza Pereira (vocal e sintetizadores), Stephan Feitsma (guitarra), Guilherme Silva (baixo) e Victor Bustani (bateria), o grupo terá a chance de mostrar um pouco mais das suas influências nesta sexta-feira (06) no Cine Jóia, em São Paulo. A banda, junto a Aldo The Band, estreiam a festa Simbiose, que, nesta primeira edição, vai homenagear a cidade de Manchester. Os grupos vão tocar músicas de New Order e Joy Division e proporcionarão a experiência de uma noite na cidade inglesa.

Veja a entrevista que o baixista Guilherme Silva concedeu ao Música Pavê.

Música Pavê: Como surgiu o convite para inaugurar o projeto Simbiose?

Guilherme Silva: Surgiu através dos produtores do evento, que tiveram essa ideia maravilhosa de juntar bandas atuais tocando clássicos que as influenciaram.

MP: Qual é a expectativa de fazer um show especial em homenagem a Joy Division?

Guilherme: A expectativa é animal, somos muito fãs de Joy Division e do pós-punk. Temos que fazer este show na pressão máxima.

MP: A festa tem como tema a cidade de Manchester. Qual a influência de bandas como Joy Division, New Order nas músicas da Inky?

Guilherme: A Inky atual é muito influenciada pelo pós-punk. Grande parte dos nossos ídolos fez este movimento acontecer e isso é transmitido no nosso som.

MP: Sobre o trabalho da banda, vocês ainda estão colhendo os frutos da produção de Primal Swag?

Guilherme: Com certeza! Vivemos do Primal Swag. Tocamos em vários festivais pelo Brasil e tocamos em lugares que nunca imaginamos que íamos tocar depois do lançamento do álbum e esperamos colher muitos frutos dele ainda.

MP: Como foi a experiência de levar o som da banda para o público de festivais que vocês tocaram?

Guilherme: Essa é sempre a melhor parte: tocar, tocar, tocar e tocar para públicos novos. Temos sido muito bem recebidos em todos os cantos do Brasil e saber que a nossa música chegou tão longe é de arrepiar.

MP: Qual foi a recepção que vocês tiveram na turnê norte-americana?

Guilherme: Foi sensacional. Estávamos receosos por estar indo tocar em um lugar totalmente novo para a gente, mas fomos muito bem recebidos por amigos e pelo público que se entusiasmou nos nossos shows. Fizemos um grande networking e não vemos a hora de voltar para lá! Nova York é a cidade mais musical que eu já conheci na minha vida.

MP: O início da carreira da Inky é marcado por algumas mudanças no estilo das músicas. O que motivou isto?

Guilherme: Começamos como um trio, depois um quarteto, um quinteto e depois voltamos a ser um quarteto. A ideia inicial era fazer uma banda sem guitarra, depois acrescentamos a guitarra, aí tiramos as programações do show para fazer tudo ao vivo. Enfim, a Inky só se achou há uns dois anos. E o que posso dizer é que o nosso próximo trabalho vai ser diferente do Primal Swag.

MP: Já estão planejando o próximo álbum?

Guilherme: Sim!

MP: É possível dizer se o novo trabalho vai seguir a roupagem apresentada em Primal Swag?

Guilherme: Vai ser igual na essência, mas diferente!

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