Cinco Trilhas de Tarantino

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Com um filme em cartaz, Django Livre, Quentin Tarantino deixa claro que, além de realizar produções incríveis, o cara manja muito de música. A trilha sonora do seu novo filme é para arrebatar qualquer quarteirão. Sabendo do seu bom ouvindo, listamos cinco músicas que são fundamentais para você entrar no universo Tarantinesco.

tarantino

Em seu primeiro filme, Cães de Aluguel, o diretor trouxe à tona para o mundo uma banda setentista totalmente esquecida pelo tempo, Stealers Wheel. Rendendo, umas das melhores cenas da história do cinema, em que Mr Blonde (Michael Madsen) ao som de Stuck in the Middle with You, tortura um policial.

Considerada a sua grande obra prima, o seu segundo filme, Pulp Fiction, já deixava a entender o cuidado especial que o diretor tinha com a trilha sonora. Muitas das músicas que a compõem se tornaram conhecidas e até hoje são lembradas como parte do longa. No entanto, a cena de Mia Wallace (Uma Thurman) dançando em sua casa ao som de Girl You’ll Be a Woman Soon, tocada por Urge Overkill, apresenta muito bem a atmosfera dos seus filmes, além de ser uma bela música também.

Se a outra canção mostra a atmosfera do seu universo, You Never Can Tell, da lenda do rock Chuck Berry, ajudou Tarantino se tornar o queridinho da crítica e do público, ou seja, consolidou o seu nome na indústria cinematográfica. Arrisco dizer que é a cena mais lembrada dos seus filmes, com Vincent Vega (John Travolta) e Mia dançando em Pulp Fiction.

Ele tem a facilidade de encaixar uma música dentro de sua história, com uma qualidade impar, causando em seu público o sentimento que aquela canção foi criada especialmente para integrar o seu filme. Como é o caso do hit Woohoo-oo-oo-oo, da banda japonesa com um nome um tanto esquisito, The 5 6 7 8s, que parece ter sido feita especialmente para Kill Bill vol I.

Esse deve ser o filme mais desconhecido de toda a sua obra, causa disso foi a sucessão de lambanças que ocorreu com a distribuidora na época, que tardou tanto para trazer Prova de Morte aos cinemas, que quando chegou, deve ter ficando algumas semanas apenas. Porém, a música Down in Mexico, da banda dos anos 50 The Coasters serviu para ajudar o cara realizar uma das cenas mais sensuais do cinema.

Menção Honrosa:

A trilha sonora inteira de Django Livre é muito boa, mas His Name Was King, do compositor argentino Luis Bacalov mostra que algumas músicas foram feitas para serem ouvidas dentro de uma sala de cinema, com o volume no máximo.

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